CPMI dos Atos Golpistas já recebeu 48 pedidos de quebras de sigilo; cearense é um dos alvos
Os requerimentos ainda serão analisados pelo plenário da CPI. As reuniões para votar requerimentos devem começar na próxima semana.
Em 48h, desde que foi instalada na quinta-feira (25) no Congresso Nacional, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os Atos Golpistas do 8 de janeiro já recebeu 396 requerimentos, dentre eles, 48 são pedidos de quebras de sigilo.
As solicitações feitas pelos parlamentares que integram a CPMI ainda precisam ser apreciadas pela comissão, composta por 16 deputados e 16 senadores titulares, com igual número de suplentes.
Dentre os requerimentos há solicitações para acesso bancário, fiscal, telefônico e telemático (dados contidos em dispositivos eletrônicos, como celulares).
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Há pedidos para acesso à informação e quebras de sigilo de:
- Jair Bolsonaro, ex-presidente
- Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro
- Ailton Barros, ex-militar ligado a Mauro Cid
- Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI do governo Lula
- José Eduardo Natale, ex-coordenador de Segurança das Instalações Presidenciais de Serviço do GSI
Também há pedidos de quebra de sigilo para 3 envolvidos na tentativa de explodir um caminhão de combustível em Brasília, dentre eles um cearense:
- George Washington de Oliveira Sousa, um dos envolvidos na tentativa de explodir um caminhão de combustível em Brasília;
- Wellington Macedo de Souza, cearense e também envolvido na tentativa de explodir o caminhão;
- Alan Diego dos Santos Rodrigues, também envolvido no caso dos explosivos;
Outras solicitações de quebra de sigilo estão relacionadas aos suspeitos de terem financiado os atos golpistas.
Confira todas as solicitações no site do Senado Federal
Continuidade dos trabalhos
Com a quebra do sigilo é possível acessar as mensagens contidas em aplicativos de conversas, por exemplo. A maioria das solicitações foram feitas por parlamentares do PT e PDT, partidos que compõem a base do governo.
Os requerimentos ainda serão analisados pelo plenário da CPI. As reuniões para votar requerimentos devem começar na próxima semana.