O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) oficializou, nesta sexta-feira (10), o pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pela devolução do passaporte – retido pela Justiça, além da autorização para ir à posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
O republicano volta ao comando dos EUA em 20 de janeiro de 2025, em cerimônia marcada para o meio-dia no horário local (14h, em Brasília), em Washington, D.C., capital norte-americana. Para participar, o brasileiro deve viajar ao país norte-americano entre os dias 17 e 22 de janeiro.
Bolsonaro precisa pedir autorização para sair do país a Moraes, pois é alvo de investigações no Supremo. O passaporte dele foi apreendido em fevereiro de 2023, como um dos desdobramentos da operação que investiga uma tentativa de golpe de Estado. Ele também está impedido de se comunicar com outros investigados.
Conforme informações do Uol, a solicitação oficial foi assinada pelo criminalista Celso Vilardi – que passou a integrar a defesa de Bolsonaro nesta semana. Os advogados alegam que a viagem “não carretará qualquer risco ou prejuízo às investigações em curso”, defendendo que ele cumpriu as medidas cautelares e não atrapalhou a apuração.
O pedido ressalta, ainda, que Bolsonaro recebeu o convite oficial no último dia 8 de janeiro. A defesa enviou na solicitação uma cópia da mensagem enviada para Eduardo Bolsonaro (PL) e encaminhada ao seu pai, na qual o comitê responsável pela posse de Trump pede a confirmação da participação do ex-presidente no evento.
“Os aludidos convites representam não apenas uma deferência pessoal ao peticionário, mas também o reconhecimento da relevância de sua atuação no âmbito internacional, especialmente no fortalecimento de laços diplomáticos e na defesa dos valores democráticos e republicanos que unem as duas nações”, enfatizou o requerimento.
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