A bancada feminina do Senado se manifestou nesta terça-feira (12) sobre o assassinato de SantRosa, 27, cantora e suplente de vereadora no município de Sinop, em Mato Grosso. A mulher foi encontrada morta no domingo (10).
Em nota, as parlamentares cobraram das autoridades de segurança a "rigorosa e rápida apuração dos fatos".
O corpo da suplente, que pertencia aos quadros do PSDB, foi encontrado pela Polícia Civil amarrado e decapitado em uma região de mata de Sinop.
"Exigimos das autoridades estaduais e federais a apuração rigorosa e rápida dos fatos, garantindo justiça e segurança paras as pessoas LGBTQIAPN+ em nosso país. O Brasil permanece entre os países com o maior número de mortes de pessoas trans, uma realidade que deve ser enfrentada com políticas de proteção, educação e conscientização", disse a senadora Leila Barros (PDT-DF), líder da bancada feminina na Casa Legislativa.
No posicionamento, a parlamentar também classificou SantRosa como uma "jovem trans dedicada à luta por cultura, igualdade e visibilidade para a comunidade LGBTQIAPN+" e reforçou a urgência de um "combate vigoroso" às ameaças sofridas por essas pessoas.
Entenda o caso
SantRosa foi encontrada com mãos e pés amarrados em uma região de mata em Sinop, no Mato Grosso, no último domingo (10).
Ela se candidatou a vereadora nas eleições deste ano pelo PSDB, mas não se elegeu e se tornou suplente.
Segundo relatos feitos à polícia, a mulher saiu de casa por volta das 11 horas de sábado (9) e não voltou mais. Ela faria um show na noite daquele mesmo dia, mas não compareceu ao evento.