Varejo cearense apresenta queda de 1,1% nas vendas em agosto

Mesmo com essa retração, o comércio do Ceará acumula crescimento de 4,2% neste ano e de 3,5% nos últimos 12 meses

Escrito por Redação ,

Em agosto de 2014, o comércio varejista cearense apresentou queda de 1,1% no volume de vendas em relação ao mês anterior. Esta é a segunda retração consecutiva. No entanto, o Estado acumula crescimento de 4,2% neste ano e de 3,5% nos últimos 12 meses. Os dados constam na Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No Brasil, o varejo registrou crescimento de 1,1 e de 1,3% na receita nominal, após dois meses de retração nos dois indicadores, ambas as variações com relação ao mês anterior, ajustadas sazonalmente. A média móvel em relação ao volume de vendas permaneceu em queda, com -0,2%. Já no que diz respeito à receita nominal, a média móvel continuou positiva em 0,2%. Nas demais comparações, obtidas das séries originais (sem ajuste), o varejo nacional obteve, em termos de volume de vendas, taxas de -1,1% sobre agosto do ano anterior e de 2,9% e 3,6% nos acumulados dos oito primeiros meses do ano e dos últimos 12 meses, respectivamente. Para os mesmos indicadores, a receita nominal de vendas apresentou taxas de variação de 5,2%, 9,2% e de 10,1%, respectivamente.

Atividades

Nos resultados de agosto sobre o mês anterior, observa-se que oito das dez atividades pesquisadas apresentaram variações positivas no volume de vendas. Em ordem de magnitude das taxas, os resultados foram: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,5%); tecidos, vestuário e calçados (3,2%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,5%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%); combustíveis e lubrificantes (1,4%); móveis e eletrodomésticos (1,3%); livros, jornais, revistas e papelaria (0,9%); Material de construção (0,2%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%) e veículos e motos, partes e peças (-2,5%).

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