Oi prevê venda de ativos a partir do 4º trimestre, começando por Unitel e torres
Companhia espera arrendar entre R$ 6,5 bilhões e R$ 7,5 bilhões com a venda de ativos considerados não estratégicos, montante que corresponde a cerca de 70% do seu valor atual de mercado
A Oi prevê iniciar seu plano de desinvestimentos no quarto trimestre de 2019, por meio das vendas da operadora angolana Unitel e de torres de telefonia, de acordo com seu novo plano de negócios, divulgado nesta terça-feira (16).
Ao todo, a companhia espera arrecadar entre R$ 6,5 bilhões e R$ 7,5 bilhões com a venda de ativos considerados não estratégicos, montante que corresponde a cerca de 70% do seu valor atual de mercado.
O cronograma divulgado pela Oi também estima as vendas de data centers no primeiro semestre de 2020, imóveis no primeiro trimestre de 2021 e outros ativos não detalhados no quarto trimestre de 2020.
Conforme antecipado pela reportagem, a Oi recebeu duas propostas para venda da sua participação na Unitel. Uma das ofertas colocadas na mesa partiu de Isabel dos Santos, que também é acionista da operadora angolana.
US$ 850 milhõesSeu lance pela fatia da Oi foi de US$ 850 milhões, pagos de forma parcelada, ou à vista por um montante ajustado a valor presente.
A outra proposta partiu de um investidor indicado pela Sonangol, estatal angolana do ramo petrolífero e também acionista operadora. O lance do investidor foi de US$ 1 bilhão, com pagamento à vista.