Novo Brasil tem juros mais baixos e câmbio numa faixa mais alta, diz Guedes

Quando questionado sobre a patamar da moeda, o ministro respondeu que o País hoje tem como prioridade o seu regime fiscal

Escrito por Estadão Conteúdo ,
Legenda: Para o ministro da Economia, o Brasil está na direção contrária, em "reaceleração"
Foto: Foto: Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, respondeu nesta segunda-feira, 9, aos questionamentos sobre o patamar do dólar e a eventualidade do aumento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), afirmando que a equipe econômica está absolutamente tranquila.

"Estamos absolutamente tranquilos e confiantes", disse o ministro, que não respondeu sobre a possibilidade de aumentar ou não a Cide em função da queda dos preços do petróleo. "Absoluta serenidade. A crise lá fora está se aprofundando. O mundo lá fora já estava em desaceleração. A principal mensagem de Davos, e eu avisei, é que o mundo está em desaceleração sincronizada. Todo mundo está descendo", comentou.

Para o ministro da Economia, o Brasil está na direção contrária, em "reaceleração", como tem dito nos últimos dias. O dólar começou a semana batendo mais um recorde nominal - descontando a inflação - desde o Plano Real, atingindo a casa de R$ 4,79, na manhã desta segunda-feira.

Quando questionado sobre a patamar da moeda, o ministro respondeu que o País hoje tem como prioridade o seu regime fiscal.

"O Brasil era paraíso dos rentistas e inferno dos empreendedores. Na véspera de eleição muitas vezes o Brasil praticou populismo cambial", disse, acrescentando que o governo está consertando o regime fiscal brasileiro.

"Esse novo país tem juros mais baixos e câmbio numa faixa mais alta. E o câmbio é flutuante", destacou o ministro da Economia.

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