Ministro Paulo Guedes questiona por que não é possível leiloar praias brasileiras

Ministro diz que "caso do Brasil é caso clássico de má gestão"

Escrito por Diário do Nordeste/Estadão Conteúdo ,
Paulo Guedes é um homem branco e de cabelos brancos. Ele está de terno preto, camisa branca e gravata cinza, falando em um microfone de mesa.
Legenda: Guedes foi entrevistado pelo Flow Podcast na última terça (27).
Foto: Marcello CasalJr/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, questionou por que não é possível leiloar praias brasileiras. Em participação no Flow Podcast, na terça-feira (27), o ministro criticou a má gestão pública, afirmou que a União possui "trilhões" de ativos que não são usados e perguntou por que um "grupo de fora", interessado em oferecer US$ 1 bilhão por uma praia brasileira, não poderia fazer o negócio.

Para Guedes, "o caso do Brasil é um caso clássico de má gestão" por ter "trilhões de ativos mal usados".

"Por exemplo, tem um grupo de fora que quer comprar uma praia numa região importante do Brasil, quer pagar US$ 1 bilhão. Aí você chega lá, pergunta: 'vem cá, vamos fazer o leilão dessa praia?' 'Não, não pode'. 'Por quê?' 'Isso é da Marinha'", comentou o ministro.

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'Quando é do governo, não é de ninguém'

Durante a entrevista, o ministro ainda minimizou a gestão pública. "Você fala: 'e quanto a gente recebe por isso aí?' A gente pinta lá o quartel deles [da Marinha] uma vez por ano. Como é que pode um negócio desses? É muito mal gerido o troço. Não é de ninguém, quando é do governo, não é de ninguém."

Guedes também aproveitou a oportunidade para criticar o teto de gastos e exaltou medidas econômicas do governo. Além disso, afirmou que sairá da gestão com o sentimento de dever cumprido caso Bolsonaro não consiga a reeleição no pleito de domingo (2).

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