Paulo Guedes diz que 'é mentira' que 33 milhões de pessoas têm fome no Brasil

Ministro da Economia alegou que o Governo está transferindo renda para os mais pobres

Escrito por Redação ,
Paulo Guedes como Ministro da Economia
Legenda: Paulo Guedes em coletiva de imprensa realizada no dia 17 de maio de 2019
Foto: Shutterstock

O ministro da Economia, Paulo Guedes, questionou dados que apontam que 33 milhões de brasileiros estão em situação de insegurança alimentar. Para ele, esse cenário é "impossível". A declaração foi feita durante evento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), nesta quarta-feira (21), em São Paulo. As informações são do g1.

O estudo que indica quantas pessoas passam fome no Brasil foi feito pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN), que coletou dados em 12.745 domicílios de novembro de 2021 a abril de 2022. O relatório foi publicado em junho deste ano.

"33 milhões de pessoas passando fome é mentira. Nós estamos transferindo para os mais pobres, com o Auxílio Brasil, 1,5% do PIB, três vezes mais do que recebiam antes".
Paulo Guedes
Ministro da Economia

"É impossível ter 33 milhões de pessoas passando fome. Por mais que tenha havido inflação, não foi três vezes mais. O poder de compra está mais do que preservado por essa nova transferência de renda", acrescentou.

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Em agosto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) já havia negado o aumento da fome, divulgado em dados do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil. Segundo relatou ao programa Pânico, da Jovem Pan, não se vê gente "pedindo pão" na porta de padarias.

'Flexibilização' do teto de gastos

Durante o evento, Paulo Guedes ainda defendeu a 'flexibilização' do teto de gastos.

"A flexibilização do teto que nós fizemos, fomos criticados, mas o teto foi mal construído. O teto é pra evitar que o Governo Federal continuasse inchando. O Brasil foi feito de cima pra baixo. Lá em cima tem que ter menos dinheiro", disse.

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O ministro pediu que focassem nos "fatos econômicos" da gestão dele. "A política pode fazer o barulho que quiser, mas o caminho é por outro lado", concluiu.

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