Marca Tânia Bulhões suspende coleção após xícaras de R$ 210 serem encontradas em restaurante na Tailândia
Caso viralizou nas redes sociais e gerou questionamentos sobre a autenticidade de produtos da marca

Famosa pela criação de artigos de decoração, porcelana e perfumaria, a marca Tânia Bulhões anunciou que vai descontinuar quatro coleções de porcelanas. A medida, divulgada na última sexta-feira (7) pelas redes sociais, ocorreu após a polêmica envolvendo a autenticidade de itens das coleções.
Conforme a empresa, as coleções descontinuadas são a Marquesa, Mediterrâneo, Entre Rios e Lírio. "Tomamos a decisão de descontinuar sua fabricação até que a nossa própria fábrica de porcelana, atualmente em construção em Uberaba, MG, esteja apta a produzi-las", diz o comunicado publicado no Instagram.
O caso veio à tona em janeiro passado após viralizar o vídeo de uma influenciadora digital, em que mostra uma xícara idêntica a uma da coleção Marquesa em um restaurante simples na Tailândia. O item não tinha a logomarca Tânia Bulhões e estava sendo usado para servir cafés com preço médio de R$ 5.
"Fui tomar um cafezinho de cinco reais, em um lugar super simples, com uma xícara da coleção Marquesa, da Tania Bulhões. E, pasmem, não tinha o escrito Tania Bulhões", disse a influenciadora Izadora Palmeira no vídeo. "Cheguei em casa, fui conferir a que eu tinha e simplesmente a mesma xícara, porém com a logo", acrescentou.
O registro passou a gerar questionamentos entre os consumidores, já que a mesma peça era encontrada no catálogo da marca pelo valor de R$ 210.
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Marca alega falta de segurança
Ainda no comunicado, a marca pediu desculpas aos clientes e esclareceu que, após uma auditoria com todos os fornecedores, a empresa entendeu não haver mais segurança para continuar executando a produção das peças.
"Por isso, tomamos a decisão de descontinuar sua fabricação até que nossa fábrica de porcelana, atualmente em construção em Uberaba, MG, esteja apta a produzi-las. "Pedimos desculpas aos nossos clientes por toda a insegurança gerada pelos questionamentos absolutamente legítimos que surgiram nos últimos dias", diz a nota.
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