Dois vice-presidentes do Banco do Brasil renunciam uma semana depois da posse de Fausto Ribeiro

Segundo o comunicado emitido pelo estatal, os dois nomes ainda precisam ser aprovados pelo conselho de administração

Escrito por Redação , negocios@svm.com.br
Sede do Banco do Brasil
Legenda: O BB informou que os dois executivos deixam a instituição financeira até o fim deste mês
Foto: Fernando Bizerra/Agência Senado

Dois vice-presidentes do Banco do Brasil (BB) renunciaram aos cargos, na noite de terça-feira (13), uma semana depois da posse de Fausto Ribeiro como titular da instituição financeira.

O BB informou que, a partir do dia 26 de abril, Carlos José da Costa André deixa o cargo de vice-presidente financeiro e de Relações com Investidores. A renúncia aconteceu em razão da aposentadoria do executivo.

Já a partir do dia 30 de abril, o vice-presidente corporativo Mauro Ribeiro Neto deixará o cargo. Ele explicou que saiu da função devido a motivos pessoais.

Substitutos

Para substituir Carlos José e Mauro Ribeiro foram indicados, respectivamente, José Ricardo Forni, que atualmente é diretor de suprimentos, infraestrutura e patrimônio da instituição financeira, e o advogado Ênio Mathias Ferreira, que é diretor de governo do Banco do Brasil, de acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CMV).

Segundo o comunicado emitido pelo estatal, os dois nomes ainda precisam ser aprovados pelo conselho de administração, que integram as instâncias internas de governança.

Outra renúncia

Em março, o então presidente do Banco do Brasil, André Brandão, comunicou a renúncia ao cargo, que teve efeito a partir de 1º de abril.

O executivo entregou o pedido de renúncia ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao presidente do conselho de administração da instituição financeira, Hélio Lima Magalhães.

Atritos

Em fevereiro, André Brandão já havia informado o desejo de não estar mais no cargo, depois de ter tido atritos com o presidente. 

O recado havia sido dado ao chefe do Executivo nacional por Paulo Guedes, defensor da permanência do economista à frente da instituição financeira.

André Brandão e Jair Bolsonaro se desentenderam em janeiro, e o presidente da República manifestou a vontade de substituí-lo do cargo, porém não concretizou o plano na época para não gerar mais desgaste depois da intervenção na Petrobras. 

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