Clientes do Nubank ameaçam 'boicote' após post de CEO Cristina Junqueira

A sócio-fundadora do banco digital compartilhou o convite do evento 'We Who Wrestle With God', circuito de palestras organizado pela produtora de vídeos Brasil Paralelo

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(Atualizado às 18:54, em 19 de Junho de 2024)
Aplicativo Nubank
Legenda: A CEO esclareceu que o banco não possui parceria ou vínculo com o Brasil Paralelo
Foto: Shutterstock

O Nubank entrou para os Trending Topics do X, antigo Twitter, nesta terça-feira (18). Clientes do "roxinho" ameaçaram boicote a empresa após o posicionamento de Cristina Junqueira, sócia-fundadora e CEO do banco digital.

Em publicação nas redes sociais, Junqueira mostrou um convite para o "We Who Wrestle With God", evento organizado pela produtora de vídeos Brasil Paralelo. O circuito de palestras contará com a presença do canadense Jordan Peterson, psicólogo conservador. 

Com o post, internautas criticaram o posicionamento da executiva e ameaçaram deixar o banco. "Olha, se você tá no Nubank, pensa se deve realmente usufruir deste serviço. A CEO da Nubank divulgando evento do Brasil Paralelo é bizarro e nojento", escreveu uma pessoa. "Decidi fechar minha conta no Nubank. Que morram abraçados no Brasil Paralelo. Tem algum desses bancos virtuais que não seja uma filial de Chernobyl?", questionou outra.

Stories da CEO Cristina Junqueira
Legenda: Cristina Junqueira compartilhou o convite no Instagram
Foto: Reprodução/Instagram

Na publicação, Junqueira agradeceu o convite e ainda marcou os perfis do Brasil Paralelo e Jordan Peterson. Nesta quarta-feira (19), o banco digital se posicionou e negou qualquer parceria com a empresa de vídeos. Em comunicado nesta quarta-feira (19), a instituição reiterou que o Nubank "não patrocina essa organização" e é apartidário. 

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Brasil Paralelo

A produtora de vídeos e filmes foi fundada em 2016, em Porto Alegre. "Os Originais BP englobam documentários, séries, trilogias, entrevistas, programas e cursos. Produzimos até um filme. Os temas variam entre história, ciência política, filosofia, arte, atualidades e economia, dentre outros", diz site da empresa.

É considerada conservadora e negacionista. Dentre o seu acervo está um documentário sobre o agressor de Maria da Penha

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