Após nova alta da Selic, Brasil chega ao 2º lugar do ranking mundial de maiores juros reais

O Banco Central aumentou a taxa para 15% ao ano; anúncio foi feito nesta quarta (18)

Escrito por
Redação producaodiario@svm.com.br
Fachada do Banco Central
Legenda: Banco Central anunciou novo aumento da Selic nesta quarta (18)
Foto: Agência Brasil

O novo aumento da Selic, anunciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira (18), tornou o Brasil o 2º lugar no ranking dos maiores juros reais do mundo. O novo aumento feito pelo Banco Central foi de 0,25 ponto percentual, o que levou a Selic para 15% ao ano

Com isso, segundo o levantamento feito pelo MoneYou, os juros reais do Brasil ficaram em 9,53%. Em maio, o país estava na terceira colocação. As informações são do g1. 

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O juro real é formado pela taxa de juros nominal subtraída a inflação prevista para os próximos 12 meses. 

A Turquia manteve a primeira colocação do ranking, com uma taxa de juros real de 14,44%. Em terceiro, ficou a Rússia, com uma taxa de 7,63%.

Um dos países que teve maior crescimento foi a Argentina, que subiu, de maio para junho, da 8ª  para a 4ª colocação — saindo de uma taxa de 3,92% para 6,7%.

Confira países com as 10 maiores taxas de juros:

  1. Turquia: 14,44%
  2. Brasil: 9,53%
  3. Rússia: 7,63%
  4. África do Sul: 5,54%
  5. Indonésia: 4,31%
  6. Filipinas: 4,23%
  7. México: 3,75%
  8. Colômbia: 3,69%
  9. Índia: 2,66%
  10. Tailândia: 2,17%

Quando se tratam de juros nominais, ou seja, sem descontar a inflação, o Brasil segue na 4º colocação, com 15%. Antes dele estão: Turquia, com 46%; Argentina, com 29%; e Rússia, com 20%. 

Também estão entre os dez países com maiores juros nominais do mundo Colômbia (9,25%), México (8,5%), África do Sul (7,25%), Hungria (6,5%), Índia (5,5%) e Indonésia (5,5%).

Alta da Selic

O Comitê de Política Monetária anunciou a decisão de aumentar a Selic nesta quarta-feira. Com isso, a taxa chega ao maior patamar em quase 20 anos. 

A última vez que o valor esteve tão alto foi em 2006, quando a taxa era de 15,25%. 

O novo aumento, de 0,25 ponto percentual, é a sétima elevação seguida da Selic. Em maio, a taxa havia aumentado em 0,5 ponto percentual, chegando a 14,75%. 

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