Toninho Geraes entra com queixa-crime contra Adele e alega que, além de plágio, cantora usou documento falso
Compositor já havia conseguido barrar reprodução de música, tanto no Brasil quanto no exterior
E a briga entre Toninho Geraes e Adele ganha mais um capítulo. Agora, o compositor levou o caso à polícia. Após ingressar com um processo na Justiça do Rio de Janeiro — em que acusa a britânica por plágio da canção "Mulheres" — a defesa do mineiro protocolou uma queixa-crime, na tarde dessa quinta-feira (2). A informação é do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.
A queixa-crime é um documento que dá início a um processo penal privado, quando o interesse da vítima prevalece sobre o interesse público. A queixa-crime é apresentada ao juiz, por meio de um advogado.
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Segundo os advogados de Toninho, a cantora teria cometido falsidade ideológica e documental, além de fraude processual. A defesa de Adele teria apresentado uma procuração que consta nos autos do processo movido pelo brasileiro contra ela.
Decisão favorável a Toninho
Toninho argumenta que “Million years ago”, composição lançada por Adele em 2015, no álbum “25”, é plágio do samba “Mulheres”, gravado por Martinho da Vila, dez anos antes, no disco “Tá delícia, tá gostoso”, de 1995.
A 6ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro já deu decisão favorável a Toninho. Na liminar expedida pelo magistrado, determina-se que os réus — Adele, o produtor Greg Kurstin, coautor da faixa internacional, a gravadora Sony, a gravadora XL Recordings e a Universal Music Brasil, editora de Adele no País — “se abstenham, desde logo e globalmente, de utilizar, reproduzir, editar, distribuir ou comercializar a música ‘Million years ago’".
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