Selena Gomez revela medo de não ser mãe, bipolaridade e surto psicótico em documentário

Cantora norte-americana lançou 'My Mind And Me', produção da Apple TV+

Escrito por Redação ,
Selena Gomez em documentário da AppleTV+
Legenda: Cantora chora em diversas cenas da produção ao falar sobre as dificuldades que passou nos últimos anos
Foto: reprodução/AppleTV+

A cantora Selena Gomez lançou o documentário 'My Mind And Me' no streaming Apple TV+ na madrugada desta sexta-feira (4) e fez uma série de revelações sobre saúde, carreira e planos para a vida pessoal. Entre as fortes declarações, a artista revelou o medo de não poder ter filhos por conta dos medicamentos para tratar o transtorno bipolar e mostrou, pela primeira vez, a luta contra o lúpus, doença pela qual teve crise em 2020.

"Isso é uma presença imensa e constante na minha vida. Mas seja de uma forma ou de outra, irei ser mãe", explica ela em uma das cenas do documentário, pontuando que toma remédios para a bipolaridade desde 2018, quando chegou a ter um surto psicótico

O material, que reúne uma série de vídeos da vida pessoal de Selena, mostra diversos dos obstáculos vividos por ela desde que entrou na indústria musical. 

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Em 2018, quando recebeu o diagnóstico de bipolaridade, a atriz explica ter começado a ouvir vozes na própria mente, que, segundo ela, começaram a ficar cada vez mais fortes. 

Internada em um centro de tratamento, Selena Gomez conta que passou meses em "paranoia" e teria até mesmo se tornado irreconhecível para os amigos.

"Eu tive que me desintoxicar, essencialmente, dos medicamentos que eu estava tomando. Eu tive que aprender a lembrar de certas palavras. Eu esquecia onde eu estava quando estávamos conversando. Deu muito trabalho para eu aceitar que eu era bipolar e aprender a lidar com isso, porque não vai embora", esclareceu em entrevista à Rolling Stone.

Dores do Lúpus

Além dos medos e incertezas por conta da doença psicológica, a cantora e atriz também teve que lidar com as dores físicas do Lúpus, doença autoimune na qual o sistema imunológico ataca órgãos e tecidos do corpo.

Em 2020, por exemplo, dois anos após a internação na clínica psiquiátrica, ela teve que lidar com o tratamento intenso para as dores, mesmo após um transplante de rim em 2017.

"Agora só dói. Tipo, de manhã quando acordo, imediatamente começo a chorar porque dói, tudo. Acho que meu passado e os meus erros são o que me levam à depressão", refletiu ela, aos prantos, no documentário.

Na época, ela foi medicada com Rituxan, capaz de eliminar as dores nas articulações por um ano ou mais, segundo os médicos. 
 

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