Rainha Elizabeth II deve investigar acusações de racismo feitas por Meghan e Harry
Revelações foram feitas pelo casal em entrevista a Oprah Winfrey
A Rainha Elizabeth II deve investigar as acusações de racismo contra a família real britânica reveladas por Meghan Markle em entrevista a Oprah Winfrey. De acordo com o tabloide The Sun, a monarca, que estaria indignada com a situação, deve realizar reuniões particulares com cada membro oficial da coroa.
A imprensa local afirma que Charles, Camilla, William e Kate já estão agendados para a discussão, mas não devem ser os únicos analisados. Anne, Edward e Andrew, outros filhos da rainha, também devem participar do momento.
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Em entrevista à TV norte-americana, Meghan e Harry afirmaram que um dos integrantes da família teria questionado "quão escura" seria a pele de Archie, primogênito do casal. No entanto, deixaram claro que nem Elizabeth, nem prícipe Phillip estavam envolvidos na questão.
Por meio de comunicado, divulgado na terça-feira (9), a rainha definiu o caso e as acusações relacionadas à raça como "preocupantes". "Embora algumas recordações possam diferir, essas questões são levadas muito a sério, e serão abordadas privativamente pela família", pontuou.
Provas das acusações
Quanto às investigações, Meghan e Harry parecem estar tranquilos. De acordo com Janina Gavankar, amiga próxima da ex-atriz há anos, os dois possuem "muitos e-mails e mensagens" que compactuam com as alegações realizadas durante a entrevista com Oprah.
Além disso, a artista também rebateu as investigações conduzidas pelo Palácio de Buckingham, que continua a averiguar se Meghan teria praticado bullying com funcionários.
"Eu a conheço há 17 anos e tenho visto a forma como ela trata as pessoas que a cercam ou as pessoas com as quais ela trabalha", comentou.
Além disso, ela também deixou claro como acredita na amiga de longa data. "A verdade vai vir à tona. Eles têm dezenas de e-mails e mensagens sobre isso", finalizou.
Jornalista investigado
Além da questão sobre racismo envolvendo a família real britânica, as declarações de Meghan e Harry também se espalharam a outras vertentes. Exemplo disso é a investigação que deve ser realizada contra Piers Morgan, apresentador do 'Good Morning Britain'.
Durante exibição na TV, ele relatou não acreditar que Markle passou por quadro de depressão ou que ela tenha pensado em suicídio.
Ao todo, segundo publicações inglesas, mais de 41 mil reclamações foram feitas por conta do comentário do jornalista. Agora, a Ofcom, instituição responsável por fiscalizar e regulamentar o conteúdo da televisão no país, deve apurar o caso.
"Eu não acredito em uma palavra do que ela diz. Eu não acreditaria nela nem se ela lesse a previsão do tempo para mim", comentou ele em rede nacional. As investigações devem definir se a conduta de Morgan foi "nociva e ofensiva".
Após as críticas de espectadores e colegas de bancada, o apresentador pediu desculpas sobre as declarações. "Quando o assunto é saúde mental e suicídio, quero deixar claro: isso é coisa séria, que precisa ser levada a sério. Se alguém está se sentindo assim, esse alguém deve procurar tratamento, a ajuda da qual precisa. Sempre", disse ao também alegar que não teria capacidade de questionar as informações da ex-duquesa.