Polícia Civil questiona versão dada por humorista Gustavo Mendes sobre suposto assalto

Após o humorista Gustavo Mendes denunciar agressão em tentativa de assalto, a Polícia Civil de Juiz de Fora questionou a versão dada por ele em boletim de ocorrência. Conforme novas informações divulgadas nesta quarta-feira (11), o órgão acredita que vítima e agressor teriam se desentendido anteriormente. 

Na última quinta-feira (5), o humorista foi agredido, em Juiz de Fora, com pedradas na cabeça. O caso foi registrado em câmera de segurança, que mostra o momento da aproximação do agressor. 

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Segundo o g1, Gustavo aparece esperando um transporte por aplicativo quando o agressor aparece. O homem se afasta, mas pega uma pedra no chão e depois atira contra o humorista. 

"O fato foi registrado como roubo tentado, porém, através de um trabalho investigativo, nós descobrimos que, na verdade, houve lesão corporal sofrida pela vítima”, disse a polícia, que ainda investiga motivação do caso. 

"Houve crime e há uma vítima, porém não é roubo e sim, lesão corporal. No segundo momento, nós vamos descobrir a motivação dessa agressão e a conduta da vítima. Se ficar comprovado que ela mentiu na elaboração do boletim de ocorrência, dolosamente, ela poderia responder pelo crime de denunciação caluniosa".

Entenda o caso

O humorista famoso por imitar a ex-presidente Dilma Rousseff usou suas redes sociais para se pronunciar sobre as agressões. Declaração foi dada logo após a violência. 

“Era por volta das 2h da manhã, estava na Avenida da Independência em um bar e saindo de lá fui atacado por dois homens e uma mulher [...] me agrediram e tomei pontos na cabeça. Dói muito ainda”, disse no vídeo.

Conforme noticiado pelo g1, os criminosos abordaram o humorista e fingiram estarem armados. Na ocasião, o ator percebeu e se negou a entregar o aparelho celular, momento em que um deles pegou uma pedra e atirou na cabeça dele. 

Ninguém ainda foi preso e o caso segue em apuração. “De tudo isso é muito triste saber que Juiz de Fora parece estar largada [...] Ainda está caindo a ficha do tamanho da agressão que eu sofri”, complementou.