Perfil de Gugu Liberato lamenta morte de Jô Soares: 'vem pra cá, Jô'
A página do apresentador da RecordTV não fazia publicações desde novembro de 2021
Em homenagem ao consagrado humorista Jô Soares, o perfil oficial do Instagram de Gugu Liberato compartilhou uma publicação, na tarde desta sexta-feira (5), com os dois juntos. O apresentador do SBT morreu em 21 de novembro de 2019 após sofrer um acidente doméstico.
Jô faleceu aos 84 anos na madrugada desta sexta no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado desde o último dia 28 de julho para tratar uma pneumonia. A causa do óbito não foi revelada.
"Hoje Gugu deve estar dizendo: 'Vem pra cá Jô, tem muita gente querida para te receber'".
A última publicação do perfil de Gugu datava do dia 29 de novembro de 2021, em uma postagem sobre doação de órgãos.
"Jô Soares partiu deste mundo e segue agora para um plano bem maior. Hoje a vida de todo brasileiro fica mais triste sem o 'Beijo do Gordo'", concluiu a legenda.
Na postagem, ainda foi inserido o trecho de uma matéria televisiva em que Jô lamentava a morte de Gugu.
Morte de Jô Soares
A designer gráfica e ex-companheira de Jô, Flávia Pedras, apontou que ele faleceu "cercado de amor e cuidados". Em publicação nas redes sociais, ela pediu que os admiradores do legado do comunicador fizessem um "brinde à vida".
"Aqueles que através dos seus mais de 60 anos de carreira tenham se divertido com seus personagens, repetido seus bordões, sorrido com a inteligência afiada desse vocacionado comediante, celebrem", disse.
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Jô Soares
Filho do paraibano Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares, José Eugênio Soares nasceu em 16 de janeiro de 1938 no Rio de Janeiro, onde ganhou fama como apresentador de televisão, humorista, escritor, ator e diretor.
A estreia dele na TV ocorreu em 1958, quando participou do "Noite de gala". No mesmo ano passou a escrever para o "TV Mistério", que tinha no elenco Tônia Carreiro e Paulo Autran. Os programas eram exibidos na TV Rio, onde ele também esteve no "Noites Cariocas".
O trabalho solo de Jô no teatro reuniu textos e performances com tom crítico e cômico, sempre em referência ao cotidiano do Brasil.
Os seus monólogos mais conhecidos foram “Ame um gordo antes que acabe” (1976), “Viva o gordo e abaixo o regime!” (1978), “Um gordoidão no país da inflação” (1983), “O gordo ao vivo” (1988), “Um gordo em concerto” (1994) – que ficou em cartaz por dois anos – e “Na mira do gordo” (2007).
Jô também dedicou-se à publicação de cinco livros, incluindo romances e até uma autobiografia. Entre as produções estão "O homem que matou Getúlio Vargas (1998), "Assassinatos na Academia Brasileira de Letras" (2005) e o "Xangô de Baker Street" (2011).