Fãs de Taylor Swift repercutem relançamento do álbum 'Speak Now'; entenda motivo das regravações
Speak Now (Taylor's Version) foi lançado nesta sexta-feira (7)
Após semanas de expectativa por parte dos fãs, a versão da Taylor Swift do álbum "Speak Now" foi lançada nesta sexta-feira (7). A primeira gravação do álbum ocorreu em 2010 e, neste ano, a cantora estadunidense lançou a nova versão.
A regravação das músicas, incluindo "Taylor's Version", é uma forma da artista de adquirir novamente os direitos sobre o catálogo de músicas dela. Taylor tem uma disputa com a antiga gravadora e o empresário Scooter Braun.
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No novo álbum, há seis novas músicas, com participações de Hayley Williams e Fall Out Boy. Os fãs comemoraram a regravação, relatando emoção.
Ela realizou uma modificação na letra de Better than revenge, supostamente escrita sobre a atriz Camilla Belle. Por considerar a versão original machista, Taylor trocou o verso "ela é mais conhecida pelas coisas que faz no colchão", para "ele era uma mariposa atraída pela chama, ela segurava os fósforos".
Disputa entre Taylor e Scooter Braun
Em junho de 2019, a Ithaca Holdings, empresa em que Scooter Braun trabalhava como executivo, comprou a gravadora Big Machine Records, que Taylor tinha contrato até 2018.
Dessa forma, a gravadora mantinha os direitos das gravações originais dos seis primeiros álbuns dela:
- Taylor Swift (2006)
- Fearless (2008)
- Speak Now (2010)
- Red (2012)
- 1989 (2014)
- Reputation (2017)
Na época, Taylor tentou negociar com Scooter, mas ele já exigiu que ela não poderia criticá-lo. Scooter é empresário de artistas como Ariana Grande e Justin Bieber. Em 2020, ele vendeu as gravações para o fundo de investimentos Shamrock Holdings.
A cantora recusou o convite de trabalhar junto com o fundo porque Scooter ainda ganharia dinheiro com as músicas por conta do acordo assinado.
Nesse processo, Taylor descobriu que havia uma cláusula, no contrato assinado com a Big Machine Records, que a permitia regravar os álbuns ao fim de cada ciclo deles, ou seja, depois de cinco anos.
Então, ainda em 2019, Taylor decidiu que iria regravar os seis álbuns na Universal Music, com o selo Republic Records. "Essa é a única maneira de eu recuperar o senso de orgulho que eu tive quando ouvia as canções dos meus seis primeiros álbuns", relatou na época.
Regravações de três álbuns
Dos seis primeiros álbuns que perdeu o direito, Taylor já regravou três: "Fearless", em 2021; "Red", em 2021; e "Speak Now", em 2023. Assim, falta gravar o "Taylor Swift", "1989", e "Reputation".
Além desses, a cantora ainda lançou outros álbuns, como Lover (2019), Folklore (2020), Evermore (2020), e Midnights (2022).