Diretor de Titanic, James Cameron mergulhou mais de 30 vezes para ver destroços do navio

Submarino para visitar destroços do navio está desaparecido

Escrito por Redação ,
James Cameron
Legenda: James Cameron visitou destroços do Titanic diversas vezes
Foto: Shutterstock

O diretor do filme Titanic, James Cameron, já mergulhou mais de trinta vezes para ver os destroços do navio. 

Expedições ao local estão repercutindo após um submarino utilizado para levar turistas até a embarcação naufragada desaparecer no Oceano Atlântico. 

James falou sobre as visitas ao Titanic em diversas entrevistas. O diretor descreveu o local como o "um dos lugares mais implacáveis da terra". 

Para o cineasta, assumir o risco de ir até o naufrágio significaria ver coisas que os seres humanos nunca viram. "Me sinto muito ligado à história, depois de ter mergulhado 33 vezes no naufrágio", disse Cameron em entrevista à CBS.

Durante anos, James Cameron repetiu a viagem ao Titanic e se tornou um grande nome da exploração marítima. "Eu tive e operei meus próprios submarinos e basicamente conheço muita gente", ressaltou.

Até o momento, o diretor não se pronunciou publicamente sobre a expedição ao navio que desapareceu. 

Submarino desaparecido

O submarino Titan, da empresa OceanGate Expedition, está desaparecido no Atlântico com cinco tripulantes. As buscas pela embarcação são realizadas pela Guarda Costeira dos Estados Unidos.

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A empresa, que oferece submarinos para expedições em alto-mar, confirmou ser a proprietária do submersível e disse estar "explorando e mobilizando todas as opções" para trazer a tripulação de volta com segurança.

Uma vaga nas expedições era vendida a cerca de 250 mil dólares, o equivalente a R$ 1,19 milhão. Os destroços do transatlântico estão localizados a 3,8 mil metros no fundo do Atlântico, a cerca de 600 km da costa de Newfoundland, no Canadá.

As buscas pelo submarino, na superfície ou debaixo d'água, envolvem uma região de quase 1.450 quilômetros ao leste de Cape Cod, a uma profundidade de cerca de 4 mil metros. 

A Guarda Costeira americana explicou que as operações de resgate são complexas. "É um desafio realizar uma busca nessa área remota, mas estamos mobilizando todos os recursos disponíveis para garantir que possamos localizar a embarcação e resgatar as pessoas a bordo", afirmou o contra-almirante John Mauger.

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