Belo e Gracyanne usaram nome emprestado de sócio para alugar mansão

Empresário, que morreu em 2018, seria conhecido do cantor, segundo informações da companhia

Escrito por Redação ,
Belo e Gracyanne lado a lado em casa
Legenda: Defesa do casal confirma que nome dele não estava no contrato de aluguel
Foto: reprodução/redes sociais

O proprietário da empresa que alugou a mansão em que Belo e Gracyanne Barbosa moraram em Moema, São Paulo, "emprestou o nome" ao casal para que fosse feita a locação do imóvel. A informação foi confirmada por um represente do empreendimento ao portal g1 nesta sexta-feira (26). 

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Conforme a Receita Federal, a companhia Central de Shows e Evento Ltda. está em nome de uma mulher, dona de 5% da empresa, e do pai dela, que concentra 95%. 

O empresário morreu em setembro de 2018, aos 77 anos. Conforme o proprietário da mansão, os aluguéis do imóvel não foram mais pagos desde dezembro daquele ano. 

Segundo a assessoria de imprensa da empresa relatou à publicação, o cantor e o empreendedor se conheciam, e o contrato foi assinado pelo idoso. No entanto, o artista não teria pago os valores.

O dono da mansão cobra R$ 483.156,46, referente a aluguéis, IPTU, contas, multa contratual e danos morais, em caso que corre pela 5ª Vara Cível do Foro Regional III — Jabaquara. Conforme a cláusula 7ª do contrato de locação do imóvel, não era permitida a transferência de contrato a terceiros, sublocar ou emprestar a casa.

Uma decisão de 4 de agosto deu um prazo para que o valor seja ressarcido pelas partes. O casal e a empresa Central de Shows e Evento Ltda, que assinou o contrato, foram citados no processo para arcarem com os valores.

Contrato não estava em nome do casal 

A defesa de Belo e de Gracyanne, representada pelo advogado Marcelo Passos, afirmou, em nota emitida pela assessoria de imprensa deles na noite de quinta-feira (25), que não há forma de responsabilizá-los pelos valores devidos "por questões óbvias", já que o contrato de aluguel nunca esteve no nome dos artistas. Conforme o comunicado, "o contrato estava em nome da empresa Central de Show Eventos, no qual o cantor nunca foi sócio, como apontado em algumas notícias".

A sócia da empresa e filha do empresário, que aparece no contrato de locação, disse ao g1 que é "um absurdo" o uso do nome do idoso. "Depois de morto, o pessoal não respeitar isso". "Essa Central de Shows que está falando, você procura eles, então, e conversa com eles”, afirmou a mulher, quando questionada sobre o contrato de locação do imóvel", completou. 

No entanto, em seguida, conforme o g1, a assessoria do empreendimento disse que a mulher não tinha conhecimento sobre o negócio do pai.

Valores foram quitados nos primeiros meses

Os três primeiros meses foram quitados, assim como as contas de consumo, mas, após esse período, teria começado o atraso. A reportagem entrou em contato com a defesa, mas não recebeu resposta até a última atualização desta matéria.

A mansão, ainda segundo o documento, foi alugada com alguns móveis, e um relatório de vistoria foi feito antes da locação.

Entre as áreas, o imóvel tinha espaço externo com churrasqueira com forno de pizza, armários de madeira, quadros, academia, piscina, vasos de plantas e cascata na piscina, banheiro da área externa, guarita de segurança, lavanderia, máquinas de lavar e secar, armários embutidos, lareira, banheira, sala de jantar e outros móveis. 

Leia íntegra de nota de defesa do casal

"A assessoria do casal Gracyanne Barbosa e o cantor Belo, esclarece sobre o processo judicial em relação ao despejo e pagamento de multa relacionadas ao aluguel de um imóvel, situado na cidade de São Paulo. As informações a seguir foram fornecidas por Marcelo Passos, advogado do cantor e, esclarecem questões citadas na imprensa.

No processo, que está sob o cuidado da Justiça, o casal é citado. No entanto, as cartas enviadas enviadas pelo judiciário não chegaram ao endereço atual de Gracyanne e Belo, mesmo com as informações de moradia atualizadas nos bancos de dados de comum consulta judicial, tais como declaração de IRPF e instituições bancárias. Sendo assim, não foi possível obter conhecimento do processo, até mesmo para que fosse preparada a defesa, direito reconhecido, até a atual decisão da justiça.

Sobre prazos, pagamentos e valores expostos na mídia, o advogado de Gracyanne e Belo informa também que já tem conhecimento e trabalha junto aos órgãos competentes para tomar as medidas cabíveis para, enfim, poder se valer do direito à defesa.

Neste comunicado, Gracyanne Barbosa e Marcelo Pires Vieira, o cantor Belo, reforçam que o contrato de aluguel nunca esteve em nome deles. Não há forma de responsabilizá-los pelos valores devidos do referente imóvel. Por questões óbvias. O contrato estava em nome da empresa Central de Show Eventos, no qual o cantor nunca foi sócio, como apontado em algumas notícias.

As fotos do imóvel divulgadas nos veículos de imprensa, não são de conhecimento do casal e, por conta disso, não nos cabe saber quando as mesmas foram registradas. Para finalizar, esclarecemos e afirmamos que as imagens veiculadas não condizem com a forma que a casa estava quando Gracyanne Barbosa e Belo deixaram o local."

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