Polícia encontra restos mortais que seriam de Anic Herdy na casa do ex-amante Lourival Fatica

Exame de DNA será realizado para comprovar identidade da vítima

Escrito por Redação ,
Advogada Anic Herdy
Legenda: Anic de Almeida Peixoto Herdy, de 55 anos, foi vista pela última vez no dia 29 de fevereiro de 2024
Foto: Reprodução

Os restos mortais que seriam de Anic Herdy, advogada desaparecida desde o dia 29 de fevereiro deste ano, foram encontrados pela Polícia Civil nesta quarta-feira (25). O corpo já estava em estágio avançado de decomposição. 

Conforme o g1, o corpo de mulher estava enrolado em um plástico bolha. Ele tinha cabelo escuro e estava com torniquete no pescoço. No entanto, a polícia ainda realizará um exame de DNA para comprovar que realmente se trata de Anic Herdy, já que não é possível ser identificado visualmente pela decomposição. 

A vítima tinha sido sequestrada pelo ex-amante, identificado como Lourival Fatica. Em meio às investigações da 105ª DP (Petrópolis), o suspeito confessou ter assassinado Anic e enterrado o corpo de mulher de 55 anos na garagem de uma casa na Rua Alberto Sabin, em Teresópolis.

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Buscas pelo corpo

Após conseguirem o endereço, a Polícia Civil realizou uma operação de busca no endereço. Eles precisaram utilizar uma britadeira para escavar o local. O processo demorou diversas horas, sendo necessário escavar por quase 1 metro de profundidade.

Através da defesa, Lourival informou que matou Anic com um soco na traqueia. Eles estavam em um motel quando ela veio a óbito. Posteriormente, ele afirma ter levado o corpo dela ao carro, enterrado um buraco no quintal da casa e jogado concreto em cima.

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Ele ainda afirmou que matou Anic a mando do marido dela, Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos. O herdeiro de um grupo que administrou universidades no Rio de Janeiro, chegou a pagar R$ 4,6 milhões pelo resgate de Anic, após descobrir que a esposa havia sido sequestrada. 

A defesa de Benjamin negou as acusações. Conforme o advogado João Vitor Ramos, essa nova versão de Lourival é "mais um ato de desespero e de crueldade".

O celular de Benjamin chegou a ser periciado e vasculhado pela polícia e nenhum indício dessa hipótese foi encontrado. 

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