Morre o jornalista e compositor Marceu Vieira, aos 63 anos, no Rio de Janeiro

O profissional tratava um câncer no pulmão

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Redação producaodiario@svm.com.br
selfie de Marceu Vieira, com a camisa do flamengo. ele tinha 63 anos
Legenda: Marceu Vieira tinha 63 anos
Foto: Reprodução/Instagram

Morreu nesta segunda-feira (29), no Rio de Janeiro, o jornalista, compositor, escritor e redator Marceu Vieira, aos 63 anos. Ele tratava um câncer no pulmão desde o ano passado e estava internado havia cerca de um mês no Hospital Quinta D’Or.

Formado em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Marceu construiu uma trajetória marcada por talento e dedicação. Passou por redações como Jornal do Brasil, Extra, O Globo, O Dia e também pela TV Globo. Mais recentemente, atuava como redator no programa “Conversa com Bial”.

Apaixonado por samba, Carnaval e pelo Flamengo, Marceu também deixou sua marca na música. Entre suas composições estão “O que é meu”, em parceria com Tuninho Galante e gravada por Nilze Carvalho; “Samba do Esquecimento”, feita com João Pimentel e Teresa Cristina, registrada na voz de Ernesto Pires; e “E vai que dá”, novamente com Galante, gravada por Ana Costa.

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Jornalista era exemplo

Além do legado profissional, Marceu cultivou fortes laços de amizade nas redações por onde passou. Em nota de despedida, os filhos, Maria, Mateus e Vitória, destacaram a coragem do pai durante a doença e seu exemplo como ser humano:

"Nosso pai foi e sempre será lembrado como um homem muito amado, um pai extraordinário, jornalista e cronista brilhante, compositor de alma, sambista apaixonado, amigo leal e dono de tantas outras qualidades que enchem nossa memória de orgulho e carinho". 

A despedida ao jornalista também mobilizou colegas de profissão. O colunista Ancelmo Gois, com quem trabalhou por mais de uma década, fez questão de registrar a parceria e a amizade construída desde os tempos de Jornal do Brasil.

"Com sua morte eu perco um querido amigo e o jornalismo perde um dos melhores profissionais de sua geração. Mas quem nos deixa é acima de tudo um ser humano adorável, dotado de sentimento e generosidade que tanta falta faz nestes tempos azedos", escreveu.