Após pedido de Promotoria, morte de petista no PR será novamente investigada pela Polícia
Justiça mandou o inquérito de volta à corporação para novas diligências
A Polícia Civil irá complementar a investigação sobre a morte do guarda municipal Marcelo Arruda, assassinado a tiros pelo policial penal Jorge Guaranho em Foz do Iguaçu (PR), no último dia 9 de julho, na própria festa de aniversário. As informações são do jornal Estadão.
A determinação foi da Justiça do Paraná, nesta terça-feira (19). O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello mandou o inquérito de volta à corporação para novas diligências pedidas pelo Ministério Público do Paraná.
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“Determino o retorno do inquérito policial à Delegacia de Polícia”, escreveu o magistrado. Entre as diligências, estão a perícia no celular de Guaranho.
A Polícia Civil afirmou, em nota, que irá cumprir “rapidamente” as diligências. “As perícias já tinham sido requisitadas pela autoridade policial à Polícia Científica, na semana passada; por enquanto, sem previsão de conclusão”, informou a PC.
Relembre o caso
Tesoureiro do PT, Marcelo Arruda celebrava a chegada dos 50 anos de idade com uma festa temática dedicada ao partido e em apoio ao pré-candidato a presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo boletim de ocorrência, Guaranho não era conhecido por nenhum dos convidados e nem foi chamado para a festa. Ele chegou ao local, a bordo de um veículo em que estavam ainda uma mulher e um bebê, gritando "Aqui é Bolsonaro!".
Depois disso, ele teria saído do local e retornado logo depois, sozinho e armado. Foi quando invadiu a festa e atirou contra o aniversariante.
A Polícia encerrou o inquérito sobre o caso na última quinta-feira (14). Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por causar perigo a outras pessoas que estavam no local.