Com sua taxa de desemprego em 11,1%, o Brasil já apresenta melhoras no cenário em relação a 2019, último antes antes da pandemia. Entretando, ainda tem no seu panorama nordestinos, jovens e pessoas de baixa escolaridade entre os maiores índices.
Os dados de março foram divulgados na última sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desemprego entre as mulheres ainda é de 13,4%, enquanto para os homens está em 9,2%, de acordo com os dados do IBGE para o 4º trimestre de 2021, os mais recentes disponíveis.
Mais difícil para os jovens, mais fácil para os graduados
Outro traço marcante desta crise é o alto desemprego entre os jovens, que comumente acabam prejudicados pela concorrência com os mais experientes em um cenário de oferta apertada de vagas.
De acordo com os dados do IBGE, a taxa de desocupação entre aqueles com 18 e 24 anos é de 23% e, para os adolescentes de 14 a 17, salta para 39%. Já nas faixas de 25 a 59 anos essa taxa varia de 6% a 10%.
Regiões
No Nordeste, que tem a economia muito dependente dos serviços e que mais sofre em se recuperar, a taxa de desocupação é de 13,8%.
É um número bem diferente do Centro-Oeste (9,5%) e do Sul (6,8%), onde ficam os principais polos agropecuários do país.
Em Santa Catarina, um dos maiores produtores de frango do país, a taxa de desemprego é de apenas 5,4%, a menor do Brasil. Nos produtores de soja e milho Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, está na faixa dos 6%.
Na Bahia, por outro lado, onde estão os piores índices, 16,5% dos trabalhadores ainda estão sem emprego.
Divisões
De acordo com os dados do IBGE, a taxa de desocupação entre aqueles com 18 e 24 anos é de 23% e, para os adolescentes de 14 a 17, salta para 39%. Já nas faixas de 25 a 59 anos essa taxa varia de 6% a 10%.
Já os profissionais com ensino superior completo formam o grupo com menores oscilações do mercado de trabalho: a taxa de desemprego entre eles é de apenas 5,6%.
Já entre aqueles com ensino médio incompleto, o nível de desocupação salta para 18,4%.