Gabriel Monteiro e outras sete pessoas são alvos de mandados de busca e apreensão

Os agentes cumprem as ordens na casa e no gabinete do político na Câmara, além de outros nove endereços ligados ao vereador

A Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpre, na manhã desta quinta-feira (7), cerca de 11 mandados de busca e apreensão contra sete pessoas, entre elas o vereador Gabriel Monteiro, investigado por um suposto vazamento de vídeo íntimo em que aparece mantendo relações sexuais com uma adolescente

Além da casa e do gabinete do parlamentar na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, os agentes de segurança também atuam em outros nove endereços de assessores, ex-assessores e até um empresário ligados ao político. Conforme o jornal Extra, Gabriel está em casa e acompanha as buscas.

A decisão do juiz Guilherme Grandmasson Ferreira Chaves, do plantão judicial, autoriza, a pedido do delegado Luís Armond, titular da 42ª DP, a apreensão de material e outros objetos que possam conter informações sobre o crime de disponibilizar registros que contenham cenas de sexo explícito ou pornografia envolvendo crianças, ou adolescentes.

O intuito da ação policial é verificar arquivos de objetos como laptops, computadores, tablets, celulares, kindles, smartphones, mídias externas e portáteis, como HDs, pendrives, CDs e DVDs. 

Ainda segundo a publicação, os policiais chegaram a residência do vereador por volta das 6h30, e, em seguida, pouco antes das 7h, estavam na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, onde o gabinete do parlamentar é alvo. 

VAZAMENTO

Gabriel Monteiro está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio por um suposto vazamento de vídeo íntimo em que ele aparece mantendo relações sexuais com uma adolescente de 15 anos. 

A adolescente afirmou à polícia que a relação foi consensual. A mãe dela reiterou essa informação e acrescentou que o relacionamento dos dois começou há 10 meses. Porém, a menor de idade disse ter contado ao vereador que tinha 18 anos.  

O vereador disse que as imagens estavam arquivadas em seu celular, ao qual somente os ex-assessores Matheus Souza e Heitor Monteiro tinham acesso. Ambos acusam o político de assédio moral e sexual.