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Silvinei Vasques, ex-diretor geral da PRF, é preso por suspeita de interferência nas eleições

Polícia Federal investiga blitze que interferiram na movimentação de eleitores

Escrito por Redação ,
Ex-diretor declarou voto em Bolsonaro um dia antes do segundo turno das eleições
Legenda: Ex-diretor declarou voto em Bolsonaro um dia antes do segundo turno das eleições
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques foi preso preventivamente, na manhã desta quarta-feira (9), em Florianópolis. A prisão dele é fruto de uma operação da Polícia Federal sobre interferência no segundo turno das eleições de 2022. 

No dia 30 de outubro, data do segundo turno, a PRF realizou blitze que interferiram na movimentação de eleitores, com grande impacto na região Nordeste — onde Lula (PT) tinha vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas de intenção de voto.

Crimes investigados em operação:

  • Prevaricação: quando um servidor público deixa de exercer o seu dever;
  • Violência política: impedir, com emprego de violência física, sexual ou psicológica, o exercício de direitos políticos;
  • Impedir ou atrapalhar a votação.

Declaração de voto

Na véspera do segundo turno, o diretor-geral da PRF havia declarado voto em Bolsonaro. Na época, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, determinou a suspensão imediata das blitze, sob pena de prisão de Vasques.

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Além da prisão do ex-diretor, 47 agentes da PRF vão ser ouvidos na operação, batizada de "Constituição Cidadã". A PF cumpre, ainda, 10 mandados de busca e apreensão. 

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