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Sem pressa para definição, Eunício descarta a escolha de familiares como candidatos a vice de Elmano

Presidente do MDB Ceará, o ex-senador disse ainda que tem preferência pela escolha de uma mulher para a chapa que irá disputar o governo estadual

Escrito por Luana Barros , luana.barros@svm.com.br
Eunício Oliveira
Legenda: Convenção do MDB foi realizada na última sexta-feira (5). Ao partido caberá a indicação da candidata a vice na chapa de Elmano de Freitas
Foto: Kid Júnior

Com a renúncia de Renata Almeida (MDB) do posto de candidata a vice de Elmano de Freitas (PT), a decisão de quem irá substituí-la não deve ser tomada com pressa. Presidente do MDB Ceará, o ex-senador Eunício Oliveira disse que a decisão sairá "até o prazo da lei". "Não vou dar prazo a mim mesmo", disse. Segundo a legislação eleitoral, a coligação tem o prazo de dez dias após a renúncia para anunciar o substituto, ou seja, até o próximo dia 15 de agosto. 

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Menos de 24 horas após ser indicada como candidata a vice, Renata Almeida anunciou que iria retirar a candidatura na manhã do último sábado (6). A decisão, segundo ela, foi tomada após uma "série de ataques". "(Foram) Muitas fake news que atingem duramente minha honra e de minha família", afirmou a então candidata. 

Eunício afirma que a decisão será da Executiva estadual do MDB e que estão a disposição diversos nomes da sigla para substituir Renata Almeida. Ele cita, por exemplo, os deputados da bancada emedebista na Assembleia Legislativa, a presidente do MDB Mulher, Ana Paula Araújo, ex-prefeitas e primeiras-damas. 

"Coloquei no grupo para fazer uma avaliação dos nomes. (...) Não é por falta de quadros, mas por excesso", completa o ex-senador.

Apesar de não apressar a definição, ele faz duas indicações sobre o que deve guiar a escolha: a preferência por uma mulher como candidata a vice e a exclusão de familiares para ocupar o posto. 

"Eu sou um defensor que as mulheres têm que ocupar espaços na política. Mas também não posso criar um problema para exigir que seja uma mulher. Eu tenho preferência, mas não pode ser uma imposição", afirma. 

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Ele diz ainda que tomou a decisão de "não colocar parentes na chapa majoritária". Segundo ele, tanto a esposa, Mônica Paes de Andrade como o sobrindo, deputado estadual Danniel Oliveira foram descartados, apesar de que "seriam nomes que teriam unanimidade dentro do meu partido e dentre as pessoas que estão na coordenação (da campanha de Elmano)". 

Ele explica que "não é o momento de se fazer opção familiar", por "melhor que seja o quadro". 

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