Saiba quanto custa para o País manter o ex-presidente Fernando Collor
Benefícios vão desde carros, segurança e viagens

O ex-presidente Fernando Collor, preso na madrugada desta sexta-feira (25), em Maceió (AL), custou ao menos R$ 477 mil aos cofres públicos em 2025, segundo dados da Casa Civil. No ano passado, foram mais de R$ 2 milhões.
Os gastos têm relação com a Lei 6.381/2008, que dá direito a alguns benefícios vitalícios para políticos que ocuparam a Presidência da República, e que dão direito a seis servidores, sendo quatro para segurança pessoal e dois assessores, além de dois veículos, ambos com motoristas.
A remuneração para esses custos não significa uma aposentadoria ou um salário, por exemplo, já que a Constituição de 1988 aboliu essa possibilidade para ocupantes do Palácio do Planalto. Dessa forma, os ex-presidentes não fazem jus desses rendimentos.
Fora isso, Collor atuou como Senador entre 2007 e 2022, e chegou a receber R$ 33.763 mil por mês no último ano de mandato. Ele tentou voltar ao Governo de Alagoas na última eleição, mas saiu derrotado.
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A descrição dos gastos de Collor
As maiores despesas do alagoano este ano estão com o pagamento de diárias em hotéis, que já ultrapassam os R$ 125 mil, além das passagens aéreas, que totalizam mais de R$ 92 mil.
Já com os dois veículos e seus respectivos motoristas, que vão desde combustível e manutenção dos carros, cerca de R$ 28 mil já foram investidos. Os dados são referentes a 1 de janeiro até 17 de abril.
Todos ex-presidentes são custeados
O benefício é concedido para todos os representantes eleitos desde a redemocratização, que além de Collor são: José Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Lula - que deixou de receber ao voltar ao posto, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro. A exceção é Itamar Franco, que morreu em 2011.
Até o momento, R$ 1,9 milhão foi gasto com os seis ex-presidentes elegíveis. Em 2024, foram mais de R$ 9,4 milhões, com Dilma liderando os gastos com pouco mais de R$ 2,1 milhões, principalmente pelos custos de viagens internacionais e moradia na China, ligadas à presidência do Banco do BRICs, comandado por ela.
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