Legislativo Judiciário Executivo

Lula determina que CGU abra processo de expulsão de auditor que agrediu mulher e criança

Imagens flagraram David Cosac Junior atacando as vítimas até que elas caíssem no chão.

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 17:24)
Imagens de câmera de segurança mostram o momento em que o homem atacou a mulher. Eles estão em um estacionamento no momento da agressão.
Legenda: Homem atacou a mulher e a criança no estacionamento.
Foto: Reprodução.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informou ter determinado, nesta quinta-feira (25), que a Controladoria-Geral da União (CGU) avalie a expulsão do auditor David Cosac Junior, acusado de agredir uma mulher e o filho dela no último dia 7 de dezembro.

Conforme o petista divulgou nas redes sociais, o pedido foi encaminhado ao ministro Vinicius Marques de Carvalho, controlador-geral da União.

As agressões de Cosac Junior foram flagradas por câmeras de segurança. Nas imagens, o servidor público aparece desferindo tapas e socos nas vítimas. O homem só interrompeu as agressões depois que a mulher e a criança, que estava no colo dela, caíram no chão.

No posicionamento público, o presidente classificou o caso como "covarde" e "inadmissível".

"Por isso determinei ao ministro Vinícius de Carvalho, controlador-geral da União, a imediata abertura de processo interno para responsabilização e expulsão do serviço público do agressor", disse.

O presidente reforçou que não irá "fechar os olhos aos agressores de mulheres e crianças, estejam eles onde estiverem, ocupem as posições que ocuparem".

Apuração do caso e expulsão

Em nota oficial, o ministro Vinicius Marques de Carvalho também classificou o caso como "gravíssimo" e "inaceitável".

"Quero ser claro ao dizer que violência contra a mulher e contra crianças é crime. Não se trata de desentendimento, conflito privado ou questão pessoal. Estamos falando de agressão, de violação à lei e de afronta à dignidade humana", disse.

O controlador-geral da União destacou que, no âmbito administrativo, a CGU tomou providências imediatas, incluindo o envio da denúncia sobre o caso à Corregedoria-Geral da União (CRG) e à Comissão de Ética da CGU, "com a imediata abertura de investigação preliminar de responsabilidade".

O ministro disse ainda que determinou a revogação imediata da designação do servidor como substituto eventual da chefia imediata e a proibição de ingresso do servidor nos prédios da CGU enquanto as apurações estiverem em andamento.

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