Ex-ministro de Bolsonaro pede doações via Pix para ex-presidente alegando altos gastos
Dinheiro seria destinado a viagens, despesas jurídicas e apoio às despesas do deputado Eduardo Bolsonaro, que está morando nos Estados Unidos

O ex-ministro do Turismo e Cultura, Gilson Machado Neto (PL), usou as redes sociais, neste domingo (18), para fazer um apelo por novas doações ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em dois vídeos publicados, ele afirma que mais de R$ 8 milhões dos R$ 17 milhões arrecadados por meio de uma campanha virtual já foram gastos, e que as despesas de Bolsonaro seguem altas.
“Eu quero dizer que o presidente recebeu na outra campanha 17 milhões de reais, mas já gastou em um ano, 8 milhões, já começou a desidratar, é por isso a nossa preocupação. A gente vai deixar o presidente desidratar?”, declarou Gilson Machado, em vídeo.
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Segundo ele, os valores arrecadados têm sido usados para custear passagens, atendimentos médicos e honorários advocatícios. O ex-ministro também afirmou que parte dos recursos é destinada ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, que está atualmente nos Estados Unidos.
“Aumentou a despesa dele [Bolsonaro], principalmente porque ele está tendo Eduardo Bolsonaro lá nos EUA, que ele está ajudando também, que não é barato morar nos EUA”, disse Machado.
Na publicação, Gilson compartilhou a chave Pix de Bolsonaro, que seria o CPF do ex-presidente, e pediu que os apoiadores ajudassem com qualquer valor. “Colabore com o que puder, mas se você não puder, não doa, apenas coloque essa mensagem adiante. Simples assim”, declarou.
Em tom indignado, o ex-ministro rebateu críticas que associam a campanha a informações falsas ou ações fraudulentas. “Quem está pedindo sou eu, não é ele e não é para mim e muito menos para ele. E não é inteligência artificial não. Não é fake como alguns do contra estão falando”, disse o ex-ministro.
A vaquinha virtual em apoio a Bolsonaro teve início após o ex-presidente se tornar alvo de diversos processos, entre eles ações eleitorais e inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Desde então, ele tem recorrido ao apoio financeiro da base de eleitores.
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