CMFor adota plataforma que promete reduzir uso de papel e acelerar tramitação de projetos
Primeira etapa da tecnologia inclui três módulos e uma ferramenta de inteligência artificial (IA)
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A Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) lançou na manhã desta quarta-feira (14) uma plataforma para digitalizar as atividades legislativas da Casa. Batizada de “CMFor 360”, a tecnologia foi anunciada como uma alternativa para a redução do uso de papel na execução das atividades do Legislativo do Município.
Durante uma coletiva de imprensa, o presidente da Câmara, o vereador Leo Couto (PSB), definiu o momento como “uma nova fase”, que tem a tecnologia e a sustentabilidade como parâmetros. “Vamos diminuir de 30% a 40% do papel que tramita na Câmara Municipal, vamos dar mais celeridade aos processos e transparência”, definiu.
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Couto pontuou que o tempo de protocolamento de matérias será reduzido para poucas horas. “O vereador, a partir de hoje, vai poder entrar na plataforma, com seus projetos de indicação, com seus projetos para melhorar a vida do fortalezense, e a partir daí vai estar pronto para o Legislativo e o Jurídico analisarem”, esclareceu, dando conta das etapas que antecedem a colocação em pauta.
Nesta primeira fase, a plataforma conta com três módulos, voltados para: gestão eletrônica de documentos, protocolo legislativo e sessões, e processos administrativos. Um deles é voltado para o uso dos gabinetes de parlamentares na tramitação de matérias e outros dois para o funcionamento de procedimentos internos da CMFor.
Por meio da “CMFor 360”, segundo explicou a Câmara, os vereadores poderão protocolar matérias digitalmente, com assinatura eletrônica criptografada por senha. Também será possível subscrever projetos de colegas e monitorar o andamento de proposições em tempo real e programar notificações.
Foi habilitada ainda uma inteligência artificial, intitulada como “MaraIA”, para apresentar resumos e principais pontos dos projetos em tramitação para o usuário. A gestão de toda a ferramenta será realizada pela própria equipe do setor de Tecnologia da Informação (TI) da Casa.
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Henrique Mota, coordenador de TI da Câmara, também participou da entrevista coletiva. De acordo com ele, a transição para o formato digital vai prevenir que os documentos estejam expostos aos “desastres naturais” e garantir a continuidade dos serviços, a segurança de acesso, a criptografia de dados e a rastreabilidade.
Para Mota, o percentual previsto para a redução do papel pode ser ainda maior que os 40% divulgados. Ele enfatizou o imediatismo que a “CMFor 360” irá propiciar no ingresso de propostas. “Essa movimentação é imediata e esse fluxo de processo é ajustado de acordo com a necessidade”, falou, citando a economia de recursos físicos e humanos.
O lançamento oficial da “CMFor 360”, aconteceu após a sessão legislativa desta quarta-feira, no Plenário Fausto Arruda, com a exibição de um vídeo de apresentação e uma demonstração de como o protocolamento de projetos passa a ser feito.