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Capitais registram manifestações contra Jair Bolsonaro

Em todo o Brasil, os atos foram liderados por movimentos sindicais e integrantes de partidos políticos

Escrito por Redação ,
Centenas de pessoas protestaram contra o governo federal no Rio de Janeiro
Legenda: Centenas de pessoas protestaram contra o governo federal no Rio de Janeiro
Foto: AFP

Em todas as regiões do País, capitais registraram manifestações pedindo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), uma maior oferta de vacinas contra a Covid-19 e a volta do auxílio emergencial de R$ 600, durante todo o sábado (3).

Os manifestantes pediram ainda o fim das privatizações e o respeito à comunidade LGBTQIA+. A grande maioria usava máscaras, mas em alguns momentos não houve o distanciamento social necessário. 

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No Ceará, aconteceram protestos em Fortaleza, em Juazeiro do Norte e em Caucaia. Na Capital, o ato teve início da Praça Portugual, no bairro Aldeota. Confira como estão sendo as manifestações em cada região brasileira:

Nordeste

Em João Pessoa, capital da Paraíba, o ato teve início por volta das 9h, no Centro da cidade. Manifestantes marcharam pelas ruas em direção ao Parque Solón de Lucena e seguiram até o Ponto de Cem Réis. Assim como no Rio, as pessoas carregaram cartazes com dizeres contra o presidente Jair Bolsonaro e pedidos por mais doses da vacina.

Legenda: O ato começou no Centro da cidade, por volta das 9h
Foto: Lara Brito/G1 PB

Em Natal, no Rio Grande do Norte, os protestos começaram à tarde, por volta das 15h. Os potiguares pediram mais vacinas e o impeachent do presidente Jair Bolsonaro.

Na capital do Maranhão, a concentração do protesto ocorreu na Praça Deodoro, no Centro Histórico de São Luís. Em posse de faixas e cartazes, manifestantes pediam mais vacinas contra a Covid-19, exigiam a volta do auxílio emergencial e pediam o impeachment do presidente e do vice, Hamilton Mourão. 

Legenda: Concentração aconteceu por volta das 8h30. O ato pedido a saída de Bolsonaro e demandou maior agilidade na oferta de vacinas
Foto: Nelyane Gomes/G1

Os protestantes seguiram em passeata por algumas ruas da cidade. A maioria deles usava máscara, mas houve flagrante da quebra do distanciamento social e aglomeração em alguns trechos.

Em Recife, capital de Pernambuco, os manifestantes se concentram na Praça do Derby, de onde saíram em caminhada em direção à Avenida Conde da Boa Vista até chegarem à Ponte Duarte Coelho. As demandas do grupo recifense são as mesmas dos demais protestos pelo País.

Legenda: Manifestantes lotaram a Avenida Conde da Boa Vista, em ato contra Bolsonaro
Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press

Durante o ato, manifestantes carregaram simulações de nota de um dólar manchadas de vermelho, em alusão à suspeita de propina na compra da vacina Covaxin.  Protestante marcharam em fila indiana na tentativa de manter o distanciamento social. O ato acabou por volta das 12 horas. 

Sudeste

No Rio de Janeiro, o ato contou com centenas de pessoas que protestaram contra o governo federal e pediram mais agilidade na vacinação contra a Covid-19.

Legenda: Rio de Janeiro
Foto: Andre Borges / AFP

Eles homenagearam as 520 mil mortes por decorrência da Covid-19 e também pediram a saída do governante. Manifestante usavam máscara e houve distribuição de álcool em gel. 

Já em São Paulo, pelo menos seis cidades realizaram protestos contra o presidente, além da capital homônima. Na cidade mais populosa do País, a concentração ocorre na Avenida Paulista, que é bloqueada dos dois lados.

Em Belo Horizonte, por sua vez, pneus foram incediados para interditar o elevado Dona Helena Greco. Além disso, manifestantes usaram cartazes e faixas para repudiar as ações do governo federal na pandemia e o fascismo em ascensão no Brasil.

Apesar disso, a Polícia Militar não registrou atos de violência. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter as chamas.

Sul

Na cidade de Florianópolis, capital de Santa Catarina, a manifestação teve início por volta das 9h30, no Centro. A concentração começou na praça Tancredo Neves e depois os manifestantes percorreram algumas ruas da cidade.

Legenda: Em faixas e cartazes, manifestantes pediram a saída do presidente Jair Bolsonaro
Foto: NDTV

O protesto foi pacífico e, segundo a Polícia Militar, não houve registro de ocorrências. Os manifestantes usavam máscaras de proteção e seguiram em fila indiana, respeitando o distanciamento entre eles.

No Paraná, pelo menos quatro cidades, incluindo a capital Curitiba, levaram pessoas às ruas contra o presidente Jair Bolsonaro. Lá, os protestos foram pacíficos e reuniram integrantes de movimentos sociais, de partidos políticos, de movimentos estudantis e da população geral.

Centro-Oeste

Legenda: Manifestantes destacaramm o alto número de mortes ao longo da Pandemia
Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Em Goiânia, capital do estado de Goiás, o ato começou por volta das 9h, na Praça Cívica. De lá, manifestantes seguiram em caminhada pelas principais ruas do Setor Central. Uma das faixas levadas pelo grupo citava as mais de 520 mil mortes por decorrência do coronavírus, no Brasil.

Os manifestantes também pediram vacinação em massa e a volta do auxílio emergencial no valor de R$ 600. Eles defenderam ainda o Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo os organizadores, todos os participantes foram orientados quanto ao uso de álcool em gel e em relação ao distanciamento social durante o ato.

Também houve protesto contra o governo em Cuiabá, no Mato Grosso. Os manifestantes usavam faixas e cartazes com palavras de ordem contra Bolsonaro e com o lema dessa mobilização nacional: "Vacina no braço e comida no prato".

Norte

Na cidade de Belém, capital do Pará, também houve protesto. Manifestante pediram a saída do presidente e demandaram mais vacinas contra a Covid-19. Os protestantes utilizavam máscaras, mas o distanciamento social foi quebrado em alguns trechos do ato. 

Legenda: Manifestantes marcharam pelas ruas de Belém do Pará
Foto: Comunicação MST PA

Na capital de Rondônia, Porto Velho, houve protesto convocado por movimentos estudantis e sociais. Além das pautas gerais da manifestação nacional, os porto-velhenses exigiram a diminuição da violência da população do campo. Participantes do ato colocaram cruzes na Praça das Três Caixas D’Água, onde começou o protesto, para lembrar os mortos pela Covid-19, no estado.

A oposição ao garimpo ilegal em Roraima também deu o tom dos protestos, em Boa Vista. 

Protesto

As manifestações realizadas hoje (3), em várias partes do Brasil, estavam originalmente marcadas para o dia 24 de julho, mas foi antecipada por conta das denúncias de corrupção na compra de vacina indiana Covaxin, que se tornaram centro da CPI nesta semana. 

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