Sucessão da presidência do BB tem mais um cearense no páreo

Amauri Aguiar já foi superintendente do Banco no Ceará e na Bahia

Escrito por Redação , negocios@svm.com.br
Legenda: Amauri Aguiar está, atualmente, como diretor superintendente da Economus - Instituto de Seguridade Social

Mais um cearense surge nos bastidores para ocupar a vaga de presidente do Banco do Brasil deixada por Rubem Novaes na última sexta-feira (24). Trata-se de Amauri Aguiar, ex-funcionário de carreira da Instituição que, inclusive, já foi superintendente do banco nos estados do Ceará e, mais recentemente, da Bahia.

Aguiar fez parte dos quadros do BB até novembro do ano passado, quando saiu da Superintendência da Bahia para assumir o cargo de diretor superintendente do Economus - Instituto de Seguridade Social, uma Entidade Fechada de Previdência Complementar, criada em setembro de 1977 como política de recursos humanos do antigo Banco Nossa Caixa, adquirido em 2009 pelo Banco do Brasil.

No BB, ele exerceu também o cargo de superintendente estadual em Rondônia, regional no Rio Grande do Norte e, em Brasília, atuou como gerente-executivo da Diretoria de Distribuição do Banco.

A sucessão para o cargo mais importante do maior banco público brasileiro se arrasta desde a semana passada e tem no páreo ainda Hélio Magalhães, presidente do Conselho de Administração do BB, Mauro Ribeiro Neto, atual vice-presidente Corporativo do Banco e o também cearense Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, que hoje é vice-presidente de Gestão Financeira e Relação com Investidores da Instituição.

Gargalos e cenário

Outras informações de bastidores dão conta que o limitador para atrair executivos do mercado para a função é o salário. Estimado em R$ 68,8 mil mensais - com uma parte variável que pode dobrar o vencimento do mês -, o pagamento do presidente do BB não é atrativo aos executivos que ganham cifra maior na iniciativa privada.

O novo presidente deve assumir o BB num contexto de indefinição sobre o plano de privatização, sinalizado no início da gestão de Bolsonaro, e sofrendo pressão para agir semelhante à Caixa Econômica na concessão de juros.

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