Produção industrial do Ceará avança 5,7% e mantém crescimento pelo 4º mês consecutivo

O crescimento visto no mês foi o maior para a série histórica, contabilizada desde 2003. Segundo o IBGE, o resultado leva o Estado a atingir o patamar do período pré-pandemia

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(Atualizado às 12:17)
Legenda: Em agosto, o índice do Estado também ficou acima da média nacional, que apontou um avanço de 3,2%
Foto: José Rodrigues Sobrinho

A produção industrial do Ceará registrou um crescimento de 5,7% em agosto deste ano, atingindo o patamar do período pré-pandemia, de acordo com a  Pesquisa Industrial Mensal- Produção Física Regional (PIM-PF Regional). Este é o 4º mês consecutivo de crescimento no Estado, que vem registrando altas desde maio deste ano. A pesquisa foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (8). 

Em nota, o IBGE pontua que o resultado positivo é um reflexo da retomada gradual das atividades econômicas, que foram interrompidas devido a pandemia do novo coronavírus. 

"O resultado da Pesquisa Mensal da Indústria do IBGE é um reflexo do retorno gradual à produção, após as paralisações devido à pandemia da Covid-19. A pesquisa mostra que o estado já superou o patamar pré-pandemia", avalia o IBGE em nota.

O crescimento de 5,7%  foi o maior já registrado para os meses de agosto desde o início da série histórica, contabilizada desde 2003. Devido à pandemia do novo coronavírus, o Ceará teve meses amargos para a indústria, apresentando a maior queda em abril (-34,9%). Apesar da perspectiva positiva, de janeiro a agosto, o Estado acumula perdas de 14,8%. 

Veja o desenvolvimento da indústria mês a mês: 

  • Janeiro: 1,9%
  • Fevereiro: 0,2%
  • Março: -21,2%
  • Abril: -34,9%
  • Maio: 2,8%
  • Junho: 39,6%
  • Julho: 35,1%
  • Agosto: 5,7%

Unidades da Federação

Em agosto, o índice do Estado também ficou acima da média nacional, que apontou um avanço de 3,2%. Com o resultado, o Ceará obteve o terceiro melhor desempenho entre todas as unidades da federação.

Confira lista:

1. Pará: 9,8%

2. Santa Catarina: 6%

3. Ceará: 5,7%

4. Rio Grande do Sul: 5,2%

5. Amazonas: 4,9%

6. São Paulo: 4,8%

7. Rio de Janeiro: 3,3%

8. Paraná: 2,9%

9: Mato Grosso: 2,6%

10. Goiás: 1,2%

Em todo o país, a produção industrial registrou taxas positivas em 12 dos 15 locais pesquisados em agosto. Em contrapartida, as quedas mais acentuadas foram vistas em Pernambuco (-3,9%), Espírito Santo (-2,7%) e Minas Gerais (-0,4%).

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