Com redução de juros pela Caixa, construção espera oferecer imóveis com valores mais baixos no Ceará

Para Sindicato das Construtoras do Ceará, medida será mais um incentivo ao crescimento do segmento, que deve crescer 3% neste ano 

Escrito por Redação , negocios@svm.com.br
Legenda: Para Sinduscom, a economia tem caminhado para um melhor desempenho do setor neste ano
Foto: Foto: Kid Júnior

Com o anúncio da Caixa em relação à redução de juros para financiamentos imobiliários para empresas, o mercado imobiliário cearense espera lançar imóveis com taxas mais reduzidas aos consumidores, segundo Patriolino Dias, presidente do Sindicato das Construtoras do Ceará (Sinduscom-CE). As taxas caíram de 9,25% para 6,50% ao ano mais a TR (Taxa Referencial), no caso de empresas com relacionamento com a Caixa na construção de imóveis.  

Na opinião de Patriolino Dias, a medida terá impacto nas vendas de imóveis, uma vez que os custos para construção de empreendimentos são inseridos proporcionalmente no valor final dos imóveis. 

“Isso reflete diretamente no preço para o consumidor final, porque é um dos custos que usamos para financiar os empreendimentos. A gente acredita que vai dar mais um dinamismo ao setor. E isso fomenta os novos lançamentos das construtoras”, pondera. 

Para ele, a economia tem caminhado para um melhor desempenho do setor neste ano, isso porque a taxa básica de juros (Selic) teve uma nova redução e está em 4,25% neste ano. E a inflação, medida neste mês 0,21% em janeiro, têm garantido mais confiança aos empresários do segmento. 

“A gente acredita que teremos acima de novos lançamentos acima de 2 bilhões de reais e um crescimento de 3% na construção civil neste ano”, afirma Dias.   

Capital de giro 

O pronunciamento da retração dos juros foi feito pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. De acordo com ele, as próprias construtoras estavam demandando a redução dos juros do crédito imobiliário para pessoas jurídicas.  

"Em 2006 e 2007, tivemos movimento de abertura forte de capital de empresas de construção na bolsa. Estamos vendo hoje movimento similar", comentou. "Várias empresas estão abrindo capital. Mas a capitalização em si não é suficiente. A Caixa vai permitir que o aumento de capital pelas empresas seja seguido pelo aumento do volume de crédito", acrescentou. 

 

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