Cesta junina tem alta de 3,57% no mês de junho

Os preços dos produtos típicos desta época apresentam pouca variação em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Associação dos Supermercados do Ceará

Escrito por Redação ,
Legenda: Produtos como abóbora, amendoim e feijão verde, muito utilizados na culinária junina local, sofreram alterações nos preços.
Foto: Helene Santos

Época do ano em que produtos típicos mais são consumidos no Ceará, o mês de junho trouxe um pouco de carestia em 2019. Devido ao aumento na procura durante as festas juninas, alguns dos itens que fazem parte desta culinária sofrem inflação. Os alimentos compõem a “cesta junina” tiveram uma alta de 3,57% quando comparados ao mês anterior.

Produtos como abóbora, amendoim e feijão verde, muito utilizados na culinária junina local, sofreram alterações nos preços. Já outros produtos como milho verde, macaxeira e coco se mantiveram estáveis em relação aos preços nos últimos meses. O aumento mais significativo no maxixe, que teve uma alta de 37,5%. Dos produtos que apresentaram queda no valor, a abóbora leite é a campeã, com uma baixa de 20%.

A demanda para a produção desses alimentos também aumenta durante o período. De acordo o presidente da Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa), Odálio Girão, o setor apresenta uma alta de 30% na procura de produtos tipicamente cearenses entre junho e julho, e esse crescimento traz um impacto favorável para a economia local. “Se cresce a quantia da procura pelos produtos então há um impacto positivo. A economia passa a ter uma rotatividade muito maior em seus produtos”, diz.

Entretanto, a alta demanda não afeta todos os produtos. Com um bom período chuvoso, a produção se manteve estável e positiva. Segundo o presidente da Associação dos Supermercados do Ceará (Acesu), Nidovando Pinheiro, os preços dos produtos regionais típicos nesta época do ano apresentam pouca variação em relação a igual período do ano passado. “A procura aumentou, mas como tivemos um bom inverno, com muita chuva, os preços se mantiveram estáveis”, afirma.

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