Morte de Daniella Perez completa 31 anos e prima lamenta liberdade de assassina: 'Está por aí rindo'

Paula Thomaz, que hoje atende pelo nome Paula Nogueira, foi cúmplice do ex-marido Guilherme de Pádua na morte da atriz

Escrito por Redação ,
daniella perez em gramado
Legenda: Daniella morreu aos 22 anos, assassinada a punhaladas por um colega de novela
Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (28), a morte da atriz Daneilla Perez completa 31 anos, e a prima dela, Bárbara Ferrante, usou as redes sociais para relembrar o caso e expressar sua revolta com o fato de Paula, uma das assassinas, estar em liberdade. A artista foi morta a facadas por Guilherme de Pádua, ator que era seu par romântico na novela "De Corpo e Alma", e a esposa dele na época, Paula Thomaz.

"Mais um 28 de dezembro... Dia que mudou o rumo da minha vida e da minha família. Um dia de lembranças duras e que dói a alma. Enquanto a assassina Paula Nogueira Peixoto (ou já mudou para Almeida?) está por aí rindo e se vitimizando, nós ainda lutamos para sobreviver a devastação que essa mulher e seu ex-marido nos causaram", escreveu Bárbara no Instagram. 

Veja publicação:

Na publicação, a parente ainda pontua que não perdoou o ex-casal que tirou a vida de Daniella: "Paula Nogueira Peixoto e seu comparsa, descarrilharam o trem das nossas vidas nos tirando alguém tão preciosa e nos impedindo que fossemos o que poderíamos ter sido, mas enquanto estivermos aqui vamos preservar a memória da Dany e lembrarmos o tamanho da brutalidade que cometeram. A cada ano que passa e olho para trás, ao invés de diluir, meus sentimentos se ampliam ao analisar com maturidade para o tamanho do que fizeram". 

A escritora Gloria Perez, mãe de Daniella, também publicou sobre a morte da filha no Instagram. Em uma montagem com fotos e registros de uma agenda de 1993, ano seguinte à morte, Perez escreveu: "Um dia que dói". 

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Relembre o caso 

Daniella foi assassinada com oito facadas no peito, que atingiram seu coração, em 28 de dezembro de 1992. A autoria dos golpes foi confessada por Guilherme de Pádua à época das prisões. Paula foi considerada cúmplice. 

Guilherme de Pádua morreu aos 52 anos em novembro de 2022, mas, assim como Paula, foi solto há muitos anos. Ele foi preso em 1992 e condenado a 19 anos de prisão em 1997, mas só cumpriu um terço da pena e deixou a cadeia em 14 de outubro de 1999. 

Já Paula, condenada a 18 anos de reclusão, saiu do presídio também após completar um terço da pena, três semanas depois do ex-marido, em 5 de novembro do mesmo ano. 

Segundo o jornal O Globo, atualmente Paula mora no Rio de Janeiro com o marido, Sérgio Rodrigues Peixoto, com quem teve uma filha e se casou em 2001. 

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