História de Marilyn Monroe é contada em 'Blonde', lançamento da Netflix; relembre vida da atriz
Longa é citado por cineasta como uma homenagem em forma de reinvenção da vida da artista
A atriz Marilyn Monroe, uma das maiores de Hollywood, é a mais nova estrela homenageada em uma produção cinematográfica. O filme "Blonde", do diretor Andrew Dominik e protagonizado por Ana de Armas, disponível na Netflix, é citado pelo cineasta como uma espécie de reinvenção da vida da artista.
A vida de Marilyn é cercada de holofotes e controvérsias, segundo contam as biografias já lançadas sobre a artista. A existência dela, inclusive, é até hoje lembrada como uma das maiores do cinema mundial.
Veja o trailer do filme Blonde:
Carreira no cinema
Nascida Norma Jeane Mortenson, Marilyn Monroe começou a trabalhar como modelo em 1944 e, logo depois, conseguiu um contrato com a 20th Century Fox, interpretando uma série de papéis pequenos.
O destaque, então, viria após posar nua para um calendário em 1949, firmando o espaço dela como modelo. Já depois de 1950, conseguiu contrato com a Fox e conseguiu explorar o lado comediante na frente das telas.
Fora de cena, em 1954, ela se casou com o jogador de basquete Joe DiMaggio, de quem se divorciou oito meses depois. O foco na carreira veio no ano seguinte, quando ela se mudou para Nova York para fazer um curso de atores. Em 1956, se casou novamente, desta vez com o dramaturgo Arthur Miller, também se divorciando deste.
Marilyn deixou filmes importantes no breve currículo, como 'Quanto Mais Quente Melhor', 'Os Desajustados', 'O Pecado Mora ao Lado', entre outros.
Como Marilyn Monroe morreu
A carreira se encerrou com o fim da vida de Marilyn, cheia de momentos conturbados e com a depressão da atriz. Em 1961, ela precisou de tratamento psiquiátrico e passou a viver reclusa em Brentwood, em Los Angeles.
No dia 5 de agosto de 1962, a funcionária de Monroe percebeu que um dos quartos da casa estava com a luz acesa e trancado, enquanto Marilyn não respondia aos chamados.
O psiquiatra da atriz, Ralph Greenson, entrou no quarto pela janela, mas ela já havia falecido. Segundo a autópsia, uma quantidade letal de sedativos foi encontrada no organismo, e a morte foi considerada suicídio.
Alvo de uma série de preconceitos e sexismo, a artista chegou até mesmo a ser vítima de violência doméstica, além de ter lidado com a falta de visibilidade feminina no cinema.
Pouco antes de morrer, Monroe criou a própria produtora com o objetivo claro de contornar a presença majoritária de homens na indústria do cinema, contratando mais mulheres para produções em Hollywood.