Filha de Victor Belfort escreve carta para tia desaparecida

Documentário do Disney + 'Volta Priscila', sobre caso do sumiço da tia de Victoria Belfort, fez com ela tivesse interesse em fazer manifestação

Escrito por Redação ,
Família Belfort
Legenda: Joana Prado e Vitor Belfort com os filhos Davi, Victoria e Kyara
Foto: Reprodução/Instagram

Victória Belfort, filha de Vitor Belfort e Joana Prado, publicou em vídeo uma carta para a tia que nunca conheceu. Priscila Belfort, desaparecida há 20 anos, é tema da série documental "Volta Priscila", que estreou no Disney+ na última quarta-feira, 25.

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Divulgada nas redes sociais, a homenagem traz um depoimento emocionante da jovem e fotos da tia: "Querida tia Pri, nós sentimos sua falta. Mesmo que eu nunca tenha te conhecido, sinto que seríamos melhores amigas".

A adolescente ainda conta que ao assistir o documentário pode ver quem Priscila era. "Para ser honesta, sinto que te conhecia. Tia Pri, você era linda, gentil, amorosa, inocente, criativa, engraçada, sorridente, e eu poderia continuar. Esta carta é para você. Nós não sabemos onde você está, mas Deus, o Todo Poderoso, sabe".

Victória ainda diz imaginar como seria a vida de hoje com a tia participando. "Me pergunto sobre o som da sua voz, o olhar em seus olhos, seu lindo sorriso e todas as pequenas coisas que fazem você ser você. Penso em você com frequência, sobre as conversas que teríamos, as memórias que poderíamos criar e como minha vida poderia ser diferente com você", disse.

A série documental

O trabalho no Disney+ é dividido em quatro episódios em que muitas pessoas são entrevistadas, entre elas estão a família de Priscila, participantes das investigações e os apresentadores Sonia Abrão e Gilberto Barros, que acompanharam a repercussão do caso na época.

Segundo o promotor André Luiz Cardoso, que também aparece no documentário, o caso segue em investigação e a Justiça trabalha com novas informações. 

Lembre o caso ainda sem solução

Foi em 9 de janeiro de 2004 que Priscila desapareceu e até hoje, o caso segue sem uma solução. Com 29 anos, ela trabalhava na Secretaria do Esporte do Rio de Janeiro e foi vista pela última vez por colegas, por volta das 13h daquele dia, ao deixar o prédio no Centro do Rio.

Ela saiu da Avenida Presidente Vargas, passou pela Avenida Passos e entrou na Avenida Marechal
Floriano. Não há imagens de câmeras que indiquem para onde ela teria ido depois.

Ao longo dos anos, diversas teorias foram levantadas, de sequestro a uma fuga voluntária, e a família Belfort recebeu diferentes pistas de pessoas que diziam ter visto Priscila ou saber algo sobre seu
paradeiro. No entanto, em meio às teorias e às pistas falsas, o desaparecimento de Priscila segue sem
uma explicação.