Emicida se pronuncia pela primeira vez sobre disputa judicial com o irmão Fióti
Rapper critica o uso de termos como “roubo” ou “desvio” para descrever a conduta de Fióti

Após a disputa judicial entre Emicida e o irmão, Fióti, se tornar pública, o rapper Leandro Roque de Oliveira (Emicida) se manifestou pela primeira vez sobre o caso. Em publicação feita nas redes sociais na tarde desta sexta-feira (4), ele comentou o rompimento da parceria profissional e a forma como estão descrevendo a conduta do irmão na mídia.
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No processo, Emicida alega que Fióti teria desviado mais de R$ 6 milhões da empresa ao longo de 16 anos. Já Fióti acionou a Justiça para tentar impedir o irmão de movimentar recursos da Lab Fantasma ou firmar novos contratos. No entanto, a 2ª Vara Empresarial e de Conflitos de Arbitragem indeferiu os pedidos, alegando que há muitas imputações e alegações ainda sem comprovação.
O rapper também criticou a forma como parte da imprensa tem abordado o caso, especialmente o uso de termos como “roubo” ou “desvio” para descrever a conduta do irmão. Ele afirma que a decisão de encerrar a parceria não foi repentina, tampouco impulsiva, mas fruto de uma longa tentativa de preservar a harmonia na relação profissional entre os dois.
O rapper também expressou o desejo de que o conflito seja resolvido de maneira amigável e que a paz volte a reinar na família.
Mãe dos artistas rompe silêncio e defende Fióti
Na quinta-feira (3), foi a vez da mãe dos irmãos, Dona Jacira, se manifestar publicamente. Em uma carta aberta publicada nas redes sociais, ela demonstrou apoio ao filho mais novo, Fióti, que vem sendo acusado de irregularidades financeiras na gestão da Lab Fantasma.
O conflito entre os irmãos veio à tona com o anúncio do fim da parceria profissional, após 16 anos de sociedade. A disputa jurídica teve início com a denúncia de Emicida sobre possíveis desvios financeiros, estimados em cerca de R$ 6 milhões.
Em formato de poema, a carta de Dona Jacira recebeu o título “O poder da palavra”. No texto, ela critica o uso da palavra como instrumento de destruição e se solidariza com a dor de Fióti: “@fiotioficial sua dor é nossa dor. Quando a injustiça se instala, com todo respeito ao jurídico, às mediações de conflitos e estratégias para restabelecer a ordem, é muito importante. Porém, eu, Dona Jacira, digo que a maldição lançada em forma de calúnia deve ser retirada.”
Dona Jacira encerrou o texto afirmando que, enquanto a verdade não for restabelecida, a família continuará buscando cura e reconciliação.