Cleo compartilha experiência até diagnóstico de transtorno mental: 'é uma libertação'

Atriz recebeu várias indicações erradas até descobrir TDAH

Escrito por Redação ,
Cleo compartilhou o diagnóstico das redes sociais
Legenda: Cleo compartilhou o diagnóstico das redes sociais
Foto: TV Globo / Zé Paulo Cardeal

A atriz Cleo compartilhou a própria trajetória até a descoberta sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) num vídeo publicado neste sábado (8). Após várias indicações equivocadas, a artista define o diagnóstico como libertação.

Cleo se sentiu mais confortável para falar ao público a respeito da experiência após ver um debate maior sobre o transtorno. No relato, ela destaca que passou a vida lutando para compreender certos comportamentos. No vídeo, a atriz não detalha os sintomas.

"A minha cabeça não funcionava da forma que as pessoas diziam que ela teria que funcionar", descreve. Então, os médicos indicaram que ela teria depressão, ansiedade e bipolaridade. Por último, recebeu o diagnóstico errado de doença de hashimoto.

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Essa é uma condição autoimune em que a tireoide é atacada. Ao procurar um psiquiatra, Cleo descobriu o quadro de TDAH.

"É sempre um estranhamento quando a gente recebe um diagnóstico relacionado a um transtorno mental, né? Mas também é uma libertação porque as coisas vão fazendo mais sentido, vão se encaixando".

"Uma pessoa com TDAH, por exemplo, se desliga fácil de alguma conversa ou atividade, porque ela se distrai com estímulos externos muito facilmente”.

Além da dispersão, uma pessoa com esse transtorno também pode se concentrar com intensidade é uma atividade. “Mas aí quando está fazendo que traz muito estímulo, entra em hiperfoco, que é um outro sintoma.”, frisa.

O que é TDAH?

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade é um transtorno neurobiológico de causas genéticas, caracterizado por sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade, conforme a definição do Ministério da Saúde.

O TDAH surge ainda na infância e pode se manifestar durante toda a vida adulta. Nas crianças, os sintomas vão de agitação, movimentos com mãos e pés, até ao esquecimento.

Nos adultos, há dificuldade para organizar e planejar atividades do cotidiano. Em geral, é feito acompanhamento com terapia e medicamentos.

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