Juliana Marins: Família expõe problema com voo que trará corpo ao Brasil: 'Descaso do início ao fim'

A empresa aérea que opera o voo teria alegado que o bagageiro da aeronave estava "lotado"

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 17:51)
Juliana Marins sentada em um parapeito de frente para uma paisagem deslumbrante na Ásia
Legenda: Juliana Marins fazia um mochilão por países asiáticos quando caiu em um penhasco na trilha do Monte Rinjani
Foto: Reprodução/Instagram

Familiares de Juliana Marins enfrentam dificuldades para trazer o corpo da brasileira da Indonésia. A publicitária de 26 anos foi encontrada morta na última terça-feira (24), dias após cair em um penhasco na trilha para o Monte Rinjani.

"Estamos tentando confirmar o voo que trará Juliana para o Brasil, para o aeroporto do Galeão [Rio de Janeiro]. Porém, a Emirates de Bali — empresa aérea — não quer confirmar o voo. É descaso do início ao fim", relatou a família nas redes sociais.

Na legenda da postagem, os parentes detalham que estava "tudo certo" com o voo, até que, do nada, o bagageiro da aeronave teria ficado "lotado". "Pedimos que o descaso com Juliana acabe", escreveram.

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Translado

Os custos com o translado do corpo da turista serão arcados pela Prefeitura de Niterói, onde ela nasceu e morava. Em nota enviada ao Metrópoles, a gestão afirmou que transferiu R$ 55 mil à família.

O valor corresponde ao total necessário para a repatriação do corpo, que envolve despesas como transporte, documentação e serviços funerários internacionais.

Devido ao processo burocrático, e a essa situação atual com a Emirates de Bali, não se sabe ainda a data exata que o corpo de Juliana chegará ao País.

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Relembre o caso

Juliana Marins fazia um mochilão por países asiáticos quando, no dia 21 deste mês de junho, em uma trilha para o Monte Rinjani, na Indonésia, ela escorregou e caiu de uma altura de aproximadamente 300 metros. 

Por dias, familiares da brasileira tentaram pressionar o governo indonésio a resgatar a turista, mas as operações eram constantemente interrompidas por razões climáticas na região, que tinha muita neblina e terreno instável. 

O corpo dela foi encontrado sem vida na terça-feira (24), a cerca de 600 metros de profundidade. No entanto, ela só foi içada do local na quarta (25), com ajuda de alpinistas e montanhistas locais.

A primeira autópsia revelou que Juliana morreu devido a um trauma contundente que afetou órgãos internos e causou hemorragia. "Foram encontrados ossos quebrados, principalmente na região do peito, nas costas, na coluna e nas coxas", informou o documento.

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