Corpo de Juliana Marins será recolhido de montanha ao amanhecer, diz governo da Indonésia
A brasileira foi encontrada morta nesta terça-feira (24)
Quatro dias após cair de um penhasco em uma região vulcânica na Indonésia, o corpo de Juliana Marins, encontrada morta nesta terça-feira (24), ainda não foi resgatado pelas autoridades locais. A expectativa é de que a brasileira seja içada do Monte Rinjani às 6 horas desta quarta (25) — 19 horas no horário de Brasília.
Conforme o governo indonésio, um socorrista voluntário disse ter encontrado a jovem a uma profundidade de 600 metros. Contudo, é possível que ela tenha escorregado ainda mais e que esteja, agora, a cerca de 950 metros de profundidade.
Segundo o g1, sete pessoas estão acampadas em dois pontos do penhasco: três delas a 400 metros e as outras quatro a 600 metros de profundidade.
A equipe de busca e salvamento da Indonésia argumentou que o resgate do corpo da brasileira foi adiado devido ao clima desfavorável e à limitação da visibilidade. Tão logo seja içado, o cadáver será levado em uma maca para o posto de Sembalun e, depois, transferido em uma aeronave para o hospital Bayangkara.
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Em entrevista à BBC, uma autoridade da Indonésia afirmou que o clima imprevisível tem sido o principal desafio na operação que já dura quatro dias.
"O principal obstáculo aqui é o terreno muito íngreme. Além disso, às vezes, a neblina é muito espessa e não é possível realizar uma busca", disse Muhammad Hariyadi, um dos responsáveis pelo resgate.
Até a tarde desta terça, Hariyadi ainda não havia confirmado o método que utilizariam para a evacuação do corpo, uma vez que ainda aguardavam uma avaliação da equipe em campo ou o monitoramento do helicóptero.
A opção de evacuar a vítima por helicóptero, inclusive, segue em aberto. Contudo, depende das condições climáticas.
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