Shimeji: o que é e como preparar o cogumelo

A iguaria é bastante popular na culinária oriental

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Redação producaodiario@svm.com.br
pote com shimeji em cima de mesa
Legenda: Shimeji é um delicado e pequeno cogumelo muito usado na culinária
Foto: Shutterstock

O shimeji é um cogumelo bastante popular, principalmente no Japão, mas já se tornou queridinho no Brasil, por trazer benefícios para a saúde, como explica o chef Léo Gondim*.

“O shimeji é um cogumelo muito saboroso, tem grande valor nutritivo e é bastante apreciado pela cozinha oriental”, salienta o profissional, que acrescenta: “O cogumelo é uma espécie de fungo comestível”. 

O que é o shimeji?

Shimeji é o nome japonês de um delicado e pequeno cogumelo. 

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Como preparar?

A mais tradicional forma de preparo do cogumelo, que faz parte de muitas mesas, é refogar o shimeji na manteiga, molho de shoyu e cebolinha picada. Ele pode acompanhar carne bovina em molho ou fazer parte de um mix com outros cogumelos.

prato de shimeji refogado ao lado de hashi
Legenda: Refogar o shimeji é uma das formas mais comuns de preparo
Foto: Shutterstock

Como limpar o cogumelo?

Cogumelos não devem ser lavados, pois ele são como esponjas e absorvem muita água. A lavagem deve ser feita a seco, com um papel-toalha ou com um pano fino. 

Como cortar?

O ideal é cortar a base do cacho e usar as mãos para separar os caules.

Qual diferença entre shimeji branco e preto?

O shimeji branco é um fungo mais fibroso e aparece em temperaturas mais amenas. Já o preto aparece em temperaturas mais frias e é mais macio.

Os sabores são semelhantes, o que muda mesmo é a textura. 

pratos de shimejis preto e branco
Legenda: Existem dois tipos de shimeji
Foto: Shutterstock

Como cultivar?

Em primeiro lugar, o ideal é comprar um composto pronto e inoculado. Ele é o alimento do fungo e vem em um saco preto com furinhos, por onde os cogumelos vão sair. O shimeji vai colonizar e comer a palhada depositada no composto até que ela ficará branca.

Depois, é necessário manter o saco em uma temperatura entre 25 °C e 30 °C e em baixa luminosidade, com o substrato protegido por lonas, para esquentar o ambiente. Apenas após 15 dias o fungo estará pronto para a colheita.

*Léo Gondim é doutor em geografia da alimentação pela da Universidade Federal do Ceará (UFC) e professor do bacharelado em Gastronomia da mesma instituição. Atua ainda como consultor de cardápios e cozinhas.