Legislativo Judiciário Executivo

STF começa a julgar núcleo de desinformação sobre eleições

Sete réus são acusados de organizar ações para propagar notícias falsas sobre as eleições

(Atualizado às 08:24)
Imagem mostra estátua do STF
Legenda: A sessão está prevista para começar às 9h.
Foto: Fábio Rodrigues - Pozzebom / Agência Brasil.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar, nesta terça-feira (14), a ação penal contra o Núcleo 4 da trama golpista ocorrida durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os sete réus que integram o grupo são acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de organizar ações de desinformação para propagar notícias falsas sobre o processo eleitoral e promover ataques virtuais a instituições e autoridades, em 2022.

A sessão está prevista para começar às 9h. O primeiro dia será destinado às sustentações das defesas e da acusação, que será feita pela PGR. A votação ocorrerá nas sessões seguintes, que serão realizadas nos dias 15, 21 e 22 deste mês.

O colegiado é formado por Alexandre de Moraes, relator do caso, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Cármen Lúcia.

INVESTIGADOS DO NÚCLEO

  • Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército);
  • Ângelo Martins Denicoli (major da reserva do Exército);
  • Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente do Exército);
  • Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel do Exército);
  • Reginaldo Vieira de Abreu (coronel do Exército);
  • Marcelo Araújo Bormevet (policial federal);
  • Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal).

Eles respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

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Demais julgamentos

Além do núcleo 4, serão julgados ainda em 2025 os núcleos 2 e 3. O julgamento do núcleo 3 está marcado para 11 de novembro. O grupo 2 será julgado em dezembro. 

O núcleo 5 é formado pelo empresário Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente da ditadura João Figueiredo. Ele mora nos Estados Unidos e não apresentou defesa no processo.  Ainda não há previsão para o julgamento

Até o momento, somente o núcleo 1 foi condenado. O grupo é formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus.

 

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