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Quem é a ex-primeira-dama da Paraíba que participou de atos de terrorismo em Brasília

Pâmela foi ao Distrito Federal acompanhada do filho

Escrito por Redação ,
Pâmela Bório postou fotos dela, do filho e de outros apoiadores de Jair Bolsonaro
Legenda: Pâmela Bório postou fotos dela, do filho e de outros apoiadores de Jair Bolsonaro
Foto: Reprodução/Instagram

Pâmela Bório (PSC), ex-primeira-dama da Paraíba, foi identificada como uma das terroristas que invadiram o Congresso Nacional no domingo (8), em Brasília. A informação é do G1.

Ela publicou vídeos e fotos nas redes sociais com os vândalos no gramado da Praça dos Três Poderes e, em seguida, ela se filmou no telhado do Congresso.

Pâmela Bório é jornalista e natural de Senhor do Bonfim, na Bahia. E é suplente de deputado federal pelo PSC na Paraíba.

Pâmela é ex-esposa do ex-governador Ricardo Coutinho (PT), e foi a Brasília acompanhada do filho, que é menor de idade. O menino é visto nas imagens feitas por ela na capital federal.

Ex-primeira dama já foi envolvida em outras investigações

Em 2013, quando ainda era esposa do então governador Ricardo Coutinho, Pâmela Bório foi alvo de uma investigação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) que apurou despesas realizadas pela Casa Civil do estado na Granja Santana, residência oficial do governador.

Na época, uma auditoria do Tribunal de Contas havia apontado que as despesas foram encomendadas por ela.

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Pâmela se divorciou de Ricardo em 2015 e, após o divórcio, ela teria postado nas redes sociais textos difamatórios que atacavam a imagem do ex-governador. Em 2017, uma decisão judicial obrigou Pâmela a apagar as postagens e determinou que ela não citasse mais o ex nas redes sociais.

Ela também já foi candidata. Em 2018, pleiteou cargo de deputada federal, pelo PSL, então partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (hoje no PL). Ela não foi eleita, mas ficou como suplente.

Porém, como o divórcio dela aconteceu ainda durante o segundo mandato de Ricardo Coutinho, que acabou em 2018, ela estaria inelegível. O diploma de suplente foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2019.

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