Projeto que reajusta salário dos professores de Fortaleza será descartado e trocado após erro
Havia atecnias em relação à carga horária e à descrição dos servidores de nível médio no texto original, que será corrigido
O projeto de reajuste salarial para o magistério, que começou a tramitar na Câmara Municipal de Fortaleza nesta terça-feira (4), deve ser descartado. Isso porque a categoria notou atecnias no texto, que comprometeriam o pagamento dos vencimentos. Após diálogo com os professores, a Prefeitura decidiu enviar uma nova mensagem nesta quarta-feira (5), com redação retificada.
"Foram atecnias duplicadas da (propostas) do ano passado e que existiam há cinco anos. A gente ia apresentar um substitutivo (para contemplar os pedidos da categoria), mas governo vai mandar o novo projeto", explicou Bruno Mesquita (PSD), líder do Governo na Câmara.
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O Sindicato União dos Trabalhadores em Educação (Sindiute) identificou incongruências como discrepâncias na carga horária – mencionando 240 horas e 120 horas – e a inscrição imprecisa do nível médio no reajuste, fator essencial para garantir a correta aplicação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) do magistério. Ao PontoPoder, a entidade informou, por volta das 13h desta terça-feira, que já havia conversado com a equipe do governo, que tinha se comprometido em corrigir os erros.
Secretário da Educação garante mudanças
Segundo o secretário municipal de Educação, Idilvan Alencar, informou ao Diário do Nordeste, a Prefeitura vinha aplicando o reajuste com base nas cargas horárias antigas, de 240 e 120 horas. Desde 2018, o estatuto mudou para 200 e 100 horas de carga horária, o que, segundo o gestor, era até então "opcional". Entretanto, a gestão decidiu adotar a carga atualizada.
O secretário também informou que a Prefeitura vai unir as tabelas dos profissionais de nível médio e superior, após reivindicação da categoria.
Ainda segundo Idilvan, os secretários escolares receberão reajuste do piso do magistério.