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O que dizem os políticos do Ceará sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia

Manifestações nas redes sociais pediram manutenção da paz e diplomacia no Leste Europeu

Escrito por Felipe Azevedo , felipe.azevedo@svm.com.br
Explosão na Ucrânia
Legenda: Ataque a Ucrânia começou na madrugada desta quinta-feira, no horário de Brasília
Foto: Aris Messinis/AFP

Políticos cearenses se manifestaram através das redes sociais nesta quinta-feira (24) após a invasão russa sobre a Ucrânia. O discurso adotado por deputados, senadores e pelo governador do Ceará, Camilo Santana (PT), é de pacificação e contra o início da guerra que toma corpo no Leste Europeu. 

Depois de algumas semanas ameaçando invadir a Ucrânia, forças militares da Rússia cruzaram diversos pontos da fronteira entre os países na madrugada desta quinta.

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Segundo informações divulgadas pela Ucrânia a agências internacionais, dez regiões do país já teriam sido atacas, com alvos prioritários sendo distribuídos pelos aeroportos no território ucraniano.

Repercussão 

O governador Camilo Santana (PT) escreveu que "guerra significa dor, morte e sofrimento". Nas redes sociais, o chefe do Executivo disse ainda fazer orações para que o conflito chegue ao fim "com a retomada do diálogo que leve ao caminho do respeito e da paz". 

"Oremos todos para que os líderes e as organizações globais atuem com ponderação e sabedoria na construção da paz, em benefício de toda a humanidade, neste momento em que o mundo se vê ameaçado com a eclosão de um conflito de grandes proporções e consequências imprevisíveis", escreveu ainda o senador Tasso Jereissati (PSDB).

O deputado federal Mauro Filho (PDT) lembrou dos efeitos de conflitos mundiais, e que torce para que o Brasil não seja impactado pela guerra na Europa. "O diálogo e a paz sempre serão o melhor caminho para as democracias", disse o parlamentar.

Já o deputado federal Capitão Wagner (Pros) destacou os recentes desafios que o mundo enfrentou com a pandemia. 

"Acompanho, com profunda aflição, as notícias da invasão russa à Ucrânia. Conhecemos os resultados de uma guerra: mortes de inocentes, instabilidade política e econômica. Que a diplomacia volte a atuar e o caminho do diálogo chegue à resolução do conflito", disse o deputado federal Denis Bezerra (PSB). 

O presidente do PSB Ceará pediu ainda ao senador Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso Nacional, que o Parlamento seja iluminado com as cores da bandeira ucraniana. "Um gesto de solidariedade e fraternidade com o povo do país do Leste Europeu", pontuou Bezerra.

"A arte da diplomacia, que distende as tensões, foi desprezada por Putin. A Rússia iniciou hoje a ocupação militar de parte do território da Ucrânia", escreveu o deputado federal Leônidas Cristino (PDT).

O deputado Pedro Augusto Bezerra (PTB) ressaltou os efeitos colaterais do conflito. "Além do horror que qualquer guerra é por si só, os efeitos colaterais certamente vão atingir nosso povo. Que Deus nos ajude e nos proteja e que a situação se resolva da maneira mais rápida e melhor possível", disse.

O deputado Heitor Freire (União Brasil) citou uma passagem bíblica. "E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai não vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares". MT 24:6-7 Oremos pela Ucrânia."

O deputado José Guimarães (PT) destacou a crise econômica: "A diplomacia foi vencida pela ganância. O ataque da Rússia à Ucrânia coloca vidas em risco e fragiliza a estabilidade internacional. O barril do petróleo já passa dos 100 dólares, o que vai interferir diretamente no preço dos combustíveis aqui, equivocadamente dolarizado".

Eduardo Bismarck (PDT) ressaltou que é uma "guerra desnecessária". "A Ucrânia é um país diverso do resto da Rússia, com cultura, idioma e costumes próprios, sua gente não se sente pertencida ao território russo. Forçar essa anexação mais uma vez, é falta de humanidade", disse.

O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE), deputado Evandro Leitão (PDT), disse esperar que a diplomacia continue atuando para evitar uma tragédia humanitária na guerra entre Rússia e Ucrânia".