Legislativo Judiciário Executivo

Ministros do STF reagem a manifestações pelo País e a falas de Bolsonaro

Atos a favor de Bolsonaro e contra instituições democráticas seguem em todo o país

Escrito por Redação ,
Ato de 7 de setembro em Brasília
Legenda: Manifestantes se reuniram na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, onde Bolsonaro discursou
Foto: Marcos Correa/PR

Atos a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e com críticas a instituições democráticas - em especial ao Supremo Tribunal Federal (STF) - seguem em todo o País e já resultam em reação dos ministros da corte. 

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Alvo constante dos bolsonaristas, o ministro Alexandre de Moraes avaliou que o dia 7 de Setembro deve ser celebrado com "absoluto respeito à democracia".

"Nesse Sete de Setembro, comemoramos nossa Independência, que garantiu nossa Liberdade e que somente se fortalece com absoluto respeito a Democracia", disse o ministro nas redes sociais.

ministro Alexandre de Moraes
Foto: Reprodução Twitter

O ministro Luís Roberto Barroso, por sua vez, defendeu a manutenção de "eleições livres, limpas e seguras". O voto impresso está entre as reivindicações dos militantes a favor de Bolsonaro, assim como o impeachment dos ministros do STF.

Ministro Luís Roberto Barroso
Foto: Reprodução Twitter

"Brasil, uma paixão. Brancos, negros e indígenas. Civis e militares. Liberais, conservadores e progressistas. Desde 88, a vontade do povo: Collor, FHC, Lula, Dilma e Bolsonaro. Eleições livres, limpas e seguras. O amor ao Brasil e à democracia nos une. Sem volta ao passado", disse Barroso pelo Twitter. 

Ameaças

O STF ainda não se posicionou oficialmente sobre os atos de 7 de setembro. Mais cedo, Bolsonaro fez ameaças ao Supremo durante discurso a manifestantes na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. 

O presidente disse que não aceitará autoridades usando força de poder para passar por cima da Constituição e nem "prisões políticas no País". 

“Nós não aceitaremos que qualquer autoridade, usando a força do poder, passe por cima da nossa Constituição. Não mais aceitaremos qualquer medida, qualquer ação, que venha de fora das quatro linhas da Constituição", afirmou o presidente aos apoiadores.

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