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Ministério da Saúde admite à CPI ineficácia do "kit Covid"

Medicamentos como hidroxicloroquina e a ivermectina foram desaconselhados como prevenção ou tratamento da doença

Escrito por Redação ,
Medicamento do Kit-Covid
Legenda: O documento não aponta evidência do benefício do uso dos medicamentos de forma preventiva ou nos estágios iniciais da Covid-19
Foto: AFP

Documentos enviados pelo Ministério da Saúde à CPI da Covid-19 nesta semana admitem que medicamentos do chamado "kit Covid", defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro, não têm eficácia contra o coronavírus. As informações são da CNN Brasil. 

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"Alguns medicamentos foram testados e não mostraram benefícios clínicos na população de pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados", diz o documento. 

Entre eles, foram citados a hidroxicloroquina ou cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, colchicina e plasma convalescente. 

A nota técnica ainda diz que "a ivermectina e a associação de casirivimabe + imdevimabe não possuem evidência que justifiquem seu uso em pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados nessa população". 

Sem evidência no tratamento precoce 

O texto também não aponta nenhuma evidência do benefício do uso dos medicamentos de forma preventiva ou nos estágios iniciais da doença, o que seria classificado como chamado tratamento precoce. 

Enfatiza, inclusive, que a inclusão da cloroquina como medicamento indicado em qualquer fase do tratamento à Covid não está em avaliação no âmbito da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec). 

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